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Caranga & Cia

Sete pecados que pesam no bolso do motorista

Confira dicas da coluna para evitar gastos desnecessários no combustível

30/07/2013 - 07h55min

Atualizada em: 30/07/2013 - 07h55min


Devem ser evitados alguns acessórios para acoplar bagagens no teto dos veículos

O custo mais alto depois da compra de um carro é o combustível. Quem roda cerca de 500km por mês, no final de um ano terá gasto cerca de R$ 1,7 mil. E gasta mais quem dirige ou cuida do carro de forma errada. A Caranga de hoje revela sete pecados.

1) Ter pé pesado

Abusar do acelerador é o pecado capital para gastar combustível. A troca de marchas na hora certa é fundamental para não jogar gasolina pelo ralo. Ao esticar as marchas e exceder os 3,5 mil giros com frequência, é empregada uma força desproporcional no motor. Quanto mais força ele fizer, mais consumirá.

2) Pneus descalibrados

Um vez por mês, após abastecer, estacione diante de um calibrador de pneus. O serviço costuma ser gratuito, é simples e rápido.Pesquisas mostram que o consumo de combustível aumenta 15% para cada quatro libras a menos de pressão. Manter os pneus com a pressão correta prolonga a vida útil dos pneus. Consulte seu manual para saber quantas libras usar.

3) Carro desalinhado

Quem vai ao súper sabe da força que é preciso fazer para empurrar um carrinho com rodinhas tortas. Com o carro ocorre o mesmo: com rodas desalinhadas, o consumo aumenta devido ao esforço extra do motor. Este problema ocorre quando você pega muitos buracos ou encosta as rodas no meio-fio. Faça alinhamento a cada 10.000km.

4) Usar penduricalhos

As montadoras investem muito para reduzir o coeficiente de aerodinâmica (quanto a carroceria oferece de resistência ao vento). Por isso, devem ser evitados alguns acessórios para acoplar bagagens no teto dos veículos. Eles aumentam a resistência do carro ao vento, obrigando o motor a trabalhar mais.

5) Entulhar o porta-malas

Quando a casa é apertada ou a despensa está cheia, uma saída é deixar no porta-mala do carro algumas tralhas grandes e pesadas. Porém, esse entulho
pesa e, consequentemente, faz o carro consumir mais combustível.

Alguns exemplos: engradados de bebidas, fardos de refrigerante, material da pescaria, caixa de ferramentas etc.

6) Rotas com mais curvas e semáforos

Se você não mora em cidades grandes e tem a opção de escolher, evite caminhos com muitos semáforos, curvas e trânsito: nem sempre o caminho mais curto é o mais econômico.

Não precisa passar calor, mas tem gente que anda com o ar-condicionado sempre ligado: o acessório consome, em media 15%, a mais de combustível dentro da cidade. Na estrada, faça o contrário: use o ar, pois os vidros abertos prejudicam a aerodinâmica.

7) Esquecer das velas do motor

As velas fazem o mesmo papel do acendedor do fogão: são responsáveis pela combustão da mistura ar-combustível que acontece dentro do motor.

Quando a faísca está fraca, parte do combustível não é queimada e é expelida pelo escapamento. Na maioria dos veículos, velas devem ser trocadas a cada 20 mil km.

Tracker chega em setembro no Brasil

Chega em setembro a aposta da GM para disputar um mercado em ascensão. Trata-se da Tracker, a Suv média que duelará com a Ford EcoSport e a Renault Duster, especialmente.

Com 4,25m de comprimento, 1,78m de largura e 1,66m, o modelo já começou a ser vendido no Chile com motor 1.8 a gasolina de 140cv de potência.

No país vizinho, o Tracker parte de R$ 41,6 mil. Aqui, em função de carga tributária, o veículo (feito do México) deverá custar cerca de R$ 60 mil.

Fiat chama recall de 3 mil populares

A Fiat anunciou recall do Palio Fire, da Strada Fire e da Strada Fire cabine estendida equipados com airbag duplo e produzidos entre 2012 e 2013. É preciso fazer a substituição dos fechos dos cintos de segurança dianteiros.

Segundo a montadora, em casos de acidente, a peça pode se romper, "intensificando o contato do motorista e/ou do passageiro com a bolsa do airbag inflada, o que pode causar lesões físicas aos usuários". Ao todo, são 3.029 unidades envolvidas no país.

Aviso por correspondência

Ainda de acordo com a Fiat, o problema é causado por uma falha no processo de fabricação de um lote específico dos fechos e não há registros de vítimas em consequência do problema. A Fiat também garante que os clientes serão avisados por correspondência e que o serviço gratuito deve ser agendado.


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