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Eleições 2014

Com a palavra, Roberto Robaina

A pedido do DG, candidato do PSOL fala dos seus projetos, caso seja eleito a governador do Estado.

29/09/2014 - 08h01min

Atualizada em: 29/09/2014 - 08h01min


Roberto Robaina, 46 anos é formado em história e com mestrado em filosofia. Iniciou sua militância política no movimento estudantil, na primeira metade da década de 1980, em Porto Alegre. Foi diretor da União Nacional dos Estudantes e do Sindicato dos Bancários da Capital. Participou do processo que resultou na fundação do PSOL em 2005 e hoje é integrante da direção nacional da sigla. Concorreu ao governo estadual em 2006 e à Assembleia Legislativa em 2010. Em 2012, disputou a prefeitura de Porto Alegre.

SAÚDE

A saúde está doente. Emergência lotadas, falta de funcionários, falta de hospitais no interior do estado, longas esperas para atendimento com especialistas. Isso acontece porque os governos investem menos do que deveriam em saúde, enquanto cumprem religiosamente os contratos com as grandes empresas. Ao fazer isso, eles acabam deixando o povo nas mãos dos planos de saúde privados, que são caros e ruins. Por isso, nós defendemos a saúde totalmente pública e o fim das terceirizações - que assumem parte dos serviços, como limpeza dos hospitais. mas pagam mal os funcionários e têm sido responsáveis pelo aumento das infecções hospitalares. Essas empresas só pensam no lucro. E saúde não rima com lucro. A vida das pessoas é uma coisa muito séria. Queremos aumentar o dinheiro investido em saúde suspendendo o pagamento de uma dívida que já foi paga duas vezes e ainda querem nos cobrar mais quatro vezes o seu valor. O governo federal, que é controlado pelo PT do governador Tarso em aliança com o PP, de Ana Amélia Lemos, está sangrando o povo gaúcho. É por isso que eles querem seguir pagando uma conta que já foi paga. Porque lá no governo federal eles pegam esses recursos e entregam para os banqueiros e poderosos que mandam no país, mantêm os privilégios e deixam o povo à mingua.

EDUCAÇÃO

A principal proposta para a educação é o pagamento integral do piso nacional do magistério, sem alteração no plano de carreira dos professores. Os recursos para isso virão da suspensão do pagamento da dívida pública estadual. Além disso, vamos dobrar os recursos destinados à UERGS a partir do corte de 50% dos gastos com cargos em comissão (CCs). Nomearemos imediatamente todos os professores concursados e realizaremos concursos para funcionários de escolas. Nosso governo respeitará a gestão democrática nas escolas e avançará em um projeto pedagógico que ensine os direitos para que desde jovens os gaúchos e brasileiros aprendam a se fazer respeitar.

SEGURANÇA

Nós estamos denunciando nesta campanha o fato de que a lei antidrogas se converteu em uma lei contra os jovens de comunidades pobres e de periferia. São os jovens e os negros os alvos principais do verdadeiro extermínio que estamos assistindo todos os dias nos noticiários de rádio, jornal e TV. E o pior, boa parte desta chacina acaba sendo aceita por uma parcela da sociedade que não está entendendo nada do que realmente está acontecendo. Daí, pensam que basta reduzir a maioridade penal e seguir prendendo mais gente em verdadeiras masmorras. Não. É preciso revogar a lei antidrogas, descriminalizar a maconha e criar condições para que a juventude tenha novas perspectivas de vida. Além disso, queremos reformar as polícias, criando porta única de entrada nas funções policiais do soldado ao coronel e também na Polícia Civil.

TRANSPORTE/MOBILIDADE

Propomos a criação de uma empresa pública de transporte para a Região Metropolitana, com a intenção de forçar as empresas privadas a prestar serviços melhores e mais baratos, entre as cidades vizinhas em Porto Alegre. A empresa teria barcas e barcos para transporte nos rios que banham a grande Porto Alegre. Estamos comprometidos com a criação do passe livre intermunicipal para estudantes de todo o estado, caminhando em direção de uma tarifa zero. Também somos defensores do fim dos pedágios privados e da manutenção e ampliação da EGR e do DAER, como instrumentos do Estado para o controle, investimento e manutenção das rodovias.


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