No próximo sábado, o vigilante Vilson Roberto Madeira, 49 anos, vai comemorar um aniversário inusitado: a árvore em frente à casa dele, na Rua Doutor José Éboli, Jardim Itu Sabará, aguarda há um ano para ser removida.

- Em 11 de abril de 2014, um biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) condenou a árvore e até agora nada de tirá-la daqui - afirma.

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No entanto, o problema é mais antigo. Dois protocolos foram abertos ao longo dos últimos cinco anos (3770451306 e 3770651376) e os motivos dos pedidos são os mesmos: medo de queda e as raízes que já dificultam a passagem na calçada.

- A Smam disse que não tem o caminhão apropriado para fazer a retirada da planta aqui na Zona Norte, mas já vi um igual circulando.


Árvore pode cair e levar junto os fios de luz. Foto: Arquivo Pessoal

A calçada da casa de Vilson também está estragada em função do crescimento das raízes. As pedras soltas e tiveram de ser removidas.

- Quero arrumar minha calçada, mas a raiz está exposta e levantou também a frente da casa do vizinho. Algumas pessoas também já caíram - explica.

Com os números de protocolos em mãos, o morador conta que liga uma vez por mês para o 156 e só recebe como explicação que o processo está em andamento.

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- A árvore está envergada para o lado da rua e bate nos fios. Se cair, leva fios, poste, tudo junto - relata.

Smam vai resolver mas não dá prazo

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) reconhece que houve atraso no atendimento a esta demanda, corretamente protocolada pelo requerente.

Para execução do serviço, é necessária a utilização de caminhão cesto, com braço que eleva o funcionário até a altura dos galhos mais altos.

Será necessária também a colaboração da CEEE, para desligamento das redes de alta tensão. O serviço está na agenda de prioridades e será executado o mais breve possível.

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