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Entrevista

Conheça o caçador de mosquitos em Porto Alegre

Laudelino Silveira de Souza, 31 anos, é técnico em aplicação de inseticida e está diariamente nas ruas da Capital

09/01/2016 - 07h01min

Atualizada em: 09/01/2016 - 07h01min


Jeniffer Gularte
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Adriana Franciosi / Agencia RBS

Laudelino Silveira de Souza, 31 anos, é técnico em aplicação de inseticida e está diariamente nas ruas da Capital caçando um dos maiores vilões da saúde pública: o Aedes aegypti. Em tempos de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, todos causados por um único mosquito quem os ataca virou herói. Devidamente fardado com jaleco, luvas, máscaras e botinas, Laudelino conversou com o DG antes de uma aplicação no Bairro São João.

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Diário Gaúcho - O que mudou desde no teu trabalho desde que o país ficou em alerta por causa da chikungunya e do zika?
Laudelino Silveira de Souza - O pessoal ficou mais receptivo, somos muito mais bem-vindos. Antes ficávamos até quinze minutos na frente de uma casa, tentando entrar, agora eles já abrem o portão, já nos reconhecem, ficam faceiros em nos ver.

Diário - E as pessoas correm atrás de vocês pedindo ajuda?
Laudelino - Tem gente que mora fora do perímetro de aplicação e pede para a gente aplicar na sua casa, alguns até porque tem muito mosquito (outros mosquitos) em casa.

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Diário - Tu te consideras um herói em meio a esta epidemia?
Laudelino - É como se fosse, chamam a gente de caça fantasma por causa da roupa.

Diário - Já viu o Aedes aegypti em uma aplicação?
Laudelino - Não, mas tem colegas meus que contam que já viram. É difícil de ver.

Diário - E quando tu ver ele, o que vai fazer?
Laudelino - Vou tentar aplicar com mais intensidade ainda.

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* Diário Gaúcho


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