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Seu problema é nosso

Graças à solidariedade de médico, vendedora autônoma de Gravataí poderá voltar a caminhar

Elia esperou 15 anos na fila do Sus e não foi chamada para cirurgia de colocação de próteses

01/04/2016 - 08h21min

Atualizada em: 01/04/2016 - 08h22min


Quando ligou para o Diário Gaúcho contando seu drama, a vendedora autônoma Elia Carolina Nunes Biscaíno, 63 anos, não imaginava que sua vida seria transformada pela solidariedade.

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Depois de esperar 15 anos por uma cirurgia de colocação de cimento ósseo pelo Sus para tratar uma artrose no joelho direito e se locomover em cadeira de rodas, Elia ganhou uma chance de voltar a caminhar.

O médico traumatologista Evandro Porto se solidarizou com a história publicada pelo Diário e resolveu ajudá-la.

Remédio e dieta

Elia mora em Gravataí. No dia 10 de março foi levada pela família até a clínica de Evandro, em Novo Hamburgo, para uma avaliação.

– Quando ele me ligou e disse que faria todo meu tratamento sem custo eu não acreditei. Só vi que era verdade quando cheguei lá – conta Elia.

Médico Evandro Porto e dona Elia Carolina

O médico iniciou um processo de bloqueio com remédios para dor nas articulações e uma dieta. Na segunda consulta, Elia já havia perdido 4kg e, de acordo com o médico, está conseguindo ficar em pé. Ela fará acompanhamento uma vez por semana, sem nenhum custo, até o final do ano.

Desafio

– Estou trabalhando bastante no joelho e no quadril, que são as partes mais comprometidas, e estimulando que ela use o andador para se locomover dentro de casa. Em no máximo oito meses ela estará apta para colocar as próteses – conta o médico, empolgado com os resultados.

Para passar pela cirurgia de colocação de próteses, Elia precisa emagrecer, no mínimo, mais 30kg, de acordo com o médico. A autônoma garante que fará todo esforço necessário para apresentar bons resultados. Ela conta com a ajuda do marido, Arlindo Soares.

– A dor já aliviou bastante e estou conseguindo ficar em pé aos pouquinhos – diz ela.

Elia se emociona cada vez que fala sobre a iniciativa do médico de ajudá-la.

– Estou feliz porque esperei tanto tempo por isso e encontrei alguém realmente disposto a me ajudar. O doutor Evandro é muito humano, atencioso, não só comigo, mas com todos os pacientes dele – comemora Elia.

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