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Seu problema é nosso

Falta de bocas de lobo causa alagamentos em rua da Capital

De acordo com o Dep, o trecho possui padrão de estrada e não possui meio-fio e bocas de lobo

09/08/2016 - 08h18min

Atualizada em: 09/08/2016 - 08h19min


Quando um temporal se arma no céu, os moradores e comerciantes da Avenida Juca Batista, na altura do número 6.005, Bairro Cavalhada, em Porto Alegre, já sabem que será praticamente impossível não se molhar. Isso porque, no local, não há bueiros e, toda vez que chove, a água invade as casas e os comércios e fica acumulada na pista dias durante vários dias.

Obra

De acordo com o caixa operador de um supermercado da região, Anderson Junior Beck, 38 anos, o problema começou a ocorrer há cerca de seis meses. Na época, o asfalto foi refeito no trecho, mas não foi realizado acabamento com meio-fio e nem colocadas as bocas de lobo. Segundo ele, o único bueiro que havia foi lacrado pelo Departamento de Esgotos Pluviais (Dep).

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Sem ter para onde escoar, a água da chuva e de um córrego que passa da margem da avenida alaga a pista e entra nas casas.

Segundo Anderson, quando chove, a água chega a subir na altura da canela e as poças que se formam no meio da rua chegam a comprometer o itinerário dos ônibus, que não conseguem atender a duas paradas. Para embarcar, os usuários precisam caminhar cerca de 100m até o ponto mais próximo.

– Se é ruim para mim que só trabalho aqui, imagina para quem mora. Me solidarizei com a situação dessas pessoas – relata.

Apenas limpeza para minimizar os alagamentos

Segundo o Dep, o trecho da Avenida Juca Batista entre os números 4.800 e 11.000 tem o padrão de estrada e não possui meio-fio e boca de lobo, apenas valas de drenagem. No local, havia uma grelha metálica (equipamento de drenagem para escoar as águas pluviais), mas o tráfego naquele ponto quebrou o equipamento devido à carga excessiva.

Atualmente, o Dep não tem uma grelha metálica mais resistente. Um estudo demarcou o trecho entre os números 5.900 e 6.400 como faixa de passagem de enchente do arroio do Salso. Hoje, essa área está gravada como Parque Linear do arroio do Salso, não passível de ocupação. No entanto, há famílias instaladas perto do número 6.005, o que aumenta o risco de alagamento.

O Dep tem feito limpezas na vala de drenagem e, conforme a viabilidade técnica, instalando equipamentos de drenagem para minimizar os alagamentos.



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