Notícias



Balanço

Semestre tem menor número de mortes no trânsito em 12 anos no RS

Levantamento do Detran-RS mostra que primeiro semestre de 2019 apresentou redução de 7% em relação ao mesmo período do ano passado

24/08/2019 - 14h07min


GZH
GZH
Carlos Macedo / Agencia RBS
806 pessoas morreram nas vias gaúchas de janeiro a junho de 2019, redução de 7% em relação a igual período de 2018

O primeiro semestre de 2019 teve o menor número de mortes no trânsito dos últimos 12 anos no Rio Grande do Sul. De acordo com levantamento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), divulgado nesta sexta-feira (23), 806 pessoas perderam a vida nas vias gaúchas de janeiro a junho. Apesar de ainda ser muito alto, o número é 7% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando ocorreram 865 óbitos. 

A metodologia atual foi estabelecida em 2007: são contabilizadas as vítimas que morrem até 30 dias depois do acidente. 

Colisões frontais e traseiras foram responsáveis por 34,5% dos episódios com vítimas fatais. Na sequência, apareceram os atropelamentos (23%) e as colisões laterais (12%). Os automóveis representaram mais de um terço (36%) dos veículos envolvidos, seguidos de motos e caminhões. Se for considerado o total da frota, que tem 61% de carros em cirulação, o percentual, pontua o Detran-RS, é baixo. As motocicletas e as motonetas, por sua vez, compõem 17% da frota e foram 22% dos veículos envolvidos em acidentes fatais.

Finais de semana concentraram a metade das ocorrências – 51%, quando somados sextas-feiras, sábados e domingos. Com 36% dos acidentes fatais, o turno da noite foi o mais perigoso.

Quanto ao perfil das vítimas, a maior parte delas estava na condição de condutor de veículo (27%). Um total de 16% eram passageiros. Somados os dois percentuais, conclui-se que quase metade morreu dentro de carros. Dando sequência a um padrão histórico, os homens foram os mais vitimados (79%). 

O Detran-RS destaca que a violência no trânsito vem apresentando redução quase constante nos índices desde 2010, quando houve um pico de 1.147 mortes no primeiro semestre. As exceções foram os anos de 2014 e 2017, que interromperam a tendência de queda. 



MAIS SOBRE

Últimas Notícias