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Tire suas dúvidas sobre a vacina de reforço contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

Imunizante a ser utilizado deve ser, exclusivamente, a versão pediátrica da Pfizer

13/01/2023 - 22h28min


Larissa Roso
Larissa Roso
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Antonio Valiente / Agencia RBS
Início da aplicação do reforço contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos depende, neste momento, dos estoques nos municípios

Liberada nesta semana no Rio Grande do Sul, a aplicação da dose de reforço (ou terceira dose) contra a covid-19 para crianças do grupo de cinco a 11 anos motiva nova leva de questionamentos por parte das famílias.

A partir de questionamentos encaminhados à Secretaria Estadual da Saúde (SES), GZH responde a algumas das principais dúvidas que podem surgir neste momento.

Os cenários podem variar de cidade para cidade, dependendo do estoque de vacinas disponível em cada localidade. A SES aguarda novas remessas de imunizantes por parte do Ministério da Saúde.

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Confira, a seguir, as recomendações do governo estadual para esta nova etapa da imunização.

Quem pode tomar a dose de reforço (ou terceira dose) nesta nova etapa da imunização contra a covid-19?

Crianças de cinco a 11 anos que já fizeram as duas doses iniciais (esquema primário).

Quais as orientações passadas pelo governo do Estado aos municípios?

De acordo com a SES, os municípios podem começar a oferecer a dose de reforço ao público de cinco a 11 anos de acordo com a disponibilidade. Em relação ao quantitativo armazenado em cada cidade, a prioridade, no momento, deve ser para a segunda dose do esquema primário, uma vez que ainda não há sinalização de novos lotes a serem enviados pelo Ministério da Saúde. “Havendo esse resguardo de doses, os municípios podem avançar no reforço, de acordo com a sua avaliação local”, informa a SES.

Qual vacina será aplicada como reforço?

A imunização complementar deve ser feita com a Pfizer pediátrica.

Na falta da vacina pediátrica da Pfizer, pode ser utilizada a CoronaVac?

O reforço para a faixa etária de cinco a 11 anos deve ser, exclusivamente, com a Pfizer pediátrica. As doses de CoronaVac, neste momento, são destinadas para o esquema primário de crianças de três e quatro anos.

Todos os postos de saúde disponibilizam a dose de reforço?

Varia de acordo com cada localidade. Consulte a prefeitura ou a secretaria de Saúde antes de ir ao local de vacinação. Em Porto Alegre, 19 unidades aplicam a Pfizer pediátrica para esse público, pelo período em que durarem os estoques.

Qual o intervalo a ser respeitado para receber a dose de reforço?

Deve-se aguardar, pelo menos, quatro meses entre a segunda dose e o reforço.

É necessário estar na companhia dos pais ou levar algum documento para que a aplicação seja autorizada?

A criança precisa estar acompanhada de pai, mãe ou responsável. Recomenda-se levar também a caderneta de vacinação.

Ainda é preciso aguardar 20 minutos no posto após receber a vacina?

Não, a menos que o profissional de saúde julgue necessária essa medida preventiva.

A vacina contra a covid pode ser aplicada junto de outras que estão previstas no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI)?

Sim.

A criança que teve covid precisa aguardar quanto tempo para se vacinar?

De acordo com a SES, em geral, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a melhora do quadro para que não se atribuam à vacina as manifestações da enfermidade. “Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, a vacinação, idealmente, deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR ou teste antigênico positiva em pessoas assintomáticas”, orienta a pasta. Essa recomendação vale para indivíduos de qualquer idade.

Crianças de cinco a 11 anos que ainda não tomaram nenhuma dose contra a covid podem procurar os postos ou não há reserva para primeira aplicação até a chegada de novas remessas?

Toda a população em idade vacinável — crianças, adolescentes, adultos, idosos — pode e deve iniciar o seu esquema com a primeira dose, mas isso dependerá da disponibilidade do estoque de cada cidade. A distribuição de lotes para as primeiras doses, segundo o governo estadual, é feita de acordo com a população estimada nos municípios. As remessas para segunda dose e reforços vão sendo realizadas conforme as demandas das prefeituras.


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