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Atendimento no limite

Quais são as medidas previstas para contornar a superlotação nas emergências pediátricas de Porto Alegre 

Situação ocorre em instituições de saúde públicas e privadas; maioria dos casos envolve crianças com doenças respiratórias

02/06/2023 - 10h06min

Atualizada em: 02/06/2023 - 11h23min


Jhully Costa
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Kathlyn Moreira
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Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Desde março, o aumento expressivo da procura por atendimento para crianças em Porto Alegre vem resultando na superlotação de emergências pediátricas de hospitais públicos e privados da Capital. A situação preocupa profissionais de saúde que atuam nesses setores, principalmente porque parte dos casos envolve menores de cinco anos com quadros respiratórios graves, que necessitam de internação.

Entre os motivos para a alta demanda, mesmo antes dos meses mais frios do ano, está a procura de pacientes que não apresentam quadros de alta complexidade e que poderiam ser atendidos em unidades básicas de saúde. Além disso, muitas crianças estão sendo expostas a vírus dos quais ficaram protegidas durante os três anos anteriores, pelas restrições impostas na pandemia da covid-19. A baixa cobertura vacinal contra a influenza também é citada como um agravante por especialistas.

Na manhã desta quinta-feira (1º), a reportagem de GZH circulou pelo setor pediátrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), um dos principais locais de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital, e pelo Pronto-Atendimento Pediátrico da Unimed, que é privado. Na instituição pública, que conta com nove leitos, havia 28 pacientes em atendimento por volta das 9h. Com a superlotação, macas foram instaladas nos corredores e no meio das salas para acomodar as crianças.

João Carlos Santana, chefe médico da unidade de emergência pediátrica do HCPA, explica que o setor opera acima da capacidade desde fevereiro e que a procura por atendimento se intensificou no decorrer dos meses, com maior pico a partir de maio. O atual cenário, segundo o especialista, é muito pior do que quando comparado com anos anteriores, em decorrência de fatores como o encerramento de atendimentos pediátricos em dois hospitais do município e a pandemia de covid-19:

— Tivemos uma diminuição de 180 crianças, que vinham em junho, julho e agosto em 2019, com bronquiolite, para 12 em 2020, no mesmo período de inverno. As pessoas não procuravam atendimento, então, não se sentiu o impacto desses fechamentos. E aí foram somando coisas: não tem mais pediatra na rede e tem campanha antivacina, então as crianças não foram mais acompanhadas e não fizeram mais as vacinas. Tudo isso tinha que estourar em algum momento e estourou agora — afirma Santana.

A cada dois pacientes que chegam para consultar no HCPA, um precisa ficar internado, o que representa a gravidade dos atendidos na instituição, que é referência no tratamento de diferentes doenças complexas. Santana ressalta que a emergência pediátrica tem uma boa estrutura, com os recursos adequados, mas, ao operar acima da capacidade, precisa adaptar o espaço e os equipamentos conforme as possibilidades. Por isso, muitos ficam instalados em macas, em espaços improvisados do setor, dividindo a atenção dos profissionais de saúde, que ficam sobrecarregados.

— As estruturas são montadas para atender um número X. Temos carga para atender nove e os nove são magnificamente bem atendidos. Mas tendo quase 30 pacientes, o cenário muda. O que ocorre é que vamos normalizando e se acostumando com o caos. Mas a gestão pública tem que antecipar as operações, não pode deixar a superlotação ocorrer — enfatiza, acrescentando que a abertura de leitos em outras instituições ajuda indiretamente a desafogar o setor do Clínicas.

Na emergência pediátrica do HCPA, grande parte dos casos se refere a doenças respiratórias, principalmente bronquiolite, que é uma infecção pulmonar causada por vírus. Dos pacientes com o quadro, apenas 10% vão para o hospital, mas todos necessitando de oxigênio, por exemplo.

Um dos pacientes que precisou ficar internado devido à bronquiolite foi o filho de Alexandra Maria Campelo Ximendes, 40 anos, que chegou ao Clínicas na noite da última terça-feira (30), após apresentar tosse e falta de ar. A mãe conta que, apesar da superlotação, o bebê de um ano foi atendido no prazo estabelecido e da melhor forma possível:

— Como a equipe é prevista para um número menor, o pessoal se desdobra muito, mas fomos muito bem atendidos. Percebemos que tem muito mais demandas do que eles dão conta, então a gente entende. Passei um tempo no corredor, na cadeira, mas foram muito solícitos na medida do possível, prontamente trouxeram um berço — diz a mãe.

No Pronto-Atendimento Pediátrico da Unimed, localizado no Shopping Total, o tempo de espera para casos mais leves chega a duas horas em horários de pico, como por volta do meio-dia e no final da tarde. Nesta manhã, perto das 9h, havia poucos pacientes na sala de espera. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados e domingos, das 8h às 19h.

O diretor de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Porto Alegre, o médico Marcelo Hartmann, explica que os casos mais urgentes são atendidos imediatamente, mas quem recebe uma classificação menos séria na triagem fica esperando mais tempo, devido à grande procura.

— Verificamos, principalmente no último mês, um aumento nos atendimentos. Estamos operando um pouco acima da nossa capacidade normal, e a maior parte dos atendimentos (é) de baixa complexidade, muitas queixas respiratórias. O que se verifica são muitos pacientes que poderiam estar no consultório de um pediatra se acumulando nas emergências — avalia.

O médico afirma que o cenário atual não é de maior gravidade para a instituição de saúde, já que há menos encaminhamentos para internações em relação ao mesmo período do ano passado. Ele recomenda que os pais busquem outras alternativas, como a consulta por telemedicina, para evitar a exposição desnecessária na emergência.

Situação de outros hospitais do SUS

Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
O cenário no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas também é de alta procura na porta da emergência pediátrica

No Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), não havia alta procura na porta da emergência pediátrica na manhã desta quinta. A reportagem de GZH esteve no local por volta das 10h e percebeu ao menos quatro crianças aguardando na sala de espera. O cenário, no entanto, é bem diferente em relação aos últimos dias, quando a superlotação fez com que houvesse restrição de atendimento apenas para casos urgentes.

Pais, como a dona de casa Carla Gomes da Rosa, 36 anos, relatam que buscaram a instituição pela falta de vagas em outros hospitais. Ela explica que seu filho de quatro meses está hospitalizado no Presidente Vargas, após receber o primeiro atendimento no Hospital da Criança Conceição na terça-feira da semana passada (23).

— Chegou em casa, seguiu vomitando, com tosse, meio ruim do ar, voltou na quinta-feira no Conceição e teve que internar pela dificuldade de respirar — relata a mãe.

A criança foi liberada para seguir o tratamento em casa e orientada a só retornar à unidade se tivesse falta de ar. Como o filho voltou a respirar mal, Carla foi novamente para o Conceição, mas não conseguiu atendimento pela falta de vagas. A alternativa foi ir na sexta-feira (26) para o Presidente Vargas.

— Aqui ele chegou bem ruim e tinha muita criança, mais de 50. Na triagem, já foi direto para o oxigênio — relembra.

Karen dos Santos da Silva, 33 anos, é outra mãe que veio para a emergência do HMIPV por não conseguir atendimento em outro local. A dona de casa relata que tentou levar o filho, de oito meses e com sintomas de bronquiolite, à unidade de saúde Navegantes, mas não havia pediatras disponíveis.

— Os hospitais estão alegando que está muito lotado devido aos centros de saúde não terem pediatra. Só tem enfermeiro e clínico geral, por isso a demanda está muito alta. Desde ontem estou aqui, mas está bem atendido e está quase lotado lá dentro — descreve Karen, que acompanhava a internação do filho.

Cincinato Fernandes, diretor-geral do HMIPV, comenta que o aumento da demanda na instituição, nos últimos 25 dias, está relacionado a casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza. São crianças que chegam com quadros graves, precisando de internação em leito clínico ou, por vezes, em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Conforme Fernandes, a procura começou a aumentar em abril, mas foi maio o mês com maior índice de casos graves.

Fernandes descreveu, na tarde desta quarta-feira (31), que a situação da emergência pediátrica era relativamente tranquila na instituição. O HMIPV conta com 18 leitos e, na ocasião, tinha quatro internados e cerca de seis pacientes aguardando consulta. A UTI pediátrica, entretanto, operava com ocupação máxima, enquanto a parte de leitos clínicos tinha 46 de suas 49 vagas ocupadas.

A intenção, segundo o diretor-geral, é abrir mais dois leitos na emergência da instituição. Já para a UTI, a ideia é criar mais três vagas.

— Está se repetindo o movimento do ano passado, mas agora a gravidade dos casos é maior, então a demanda por internação em UTI cresce. E a situação por aqui às vezes muda a cada hora. Depois das 18h até a meia-noite é o período de maior pico na procura por atendimento — explica.

A emergência pediátrica do Hospital da Criança Conceição, por outro lado, atuava acima da capacidade no início da tarde desta quinta: com 14 leitos operacionais, as equipes atendiam 17 pacientes internados e outros cinco que estavam em observação. Mesmo assim, a gerente de internação da instituição, Laís Garcia, afirma que o cenário está um pouco melhor do que no início da semana, mas reconhece que a situação é muito dinâmica, já que as crianças têm chegado ao local com casos graves ou que se agravam rapidamente dentro do setor.

Nenhuma das crianças atendidas nesta quinta no Conceição precisava de leitos de UTI, apenas clínicos, que já estavam cheios.

— Às vezes tem leito sobrando, mas do nada muda. O que mais tem complicado é que temos pacientes muito graves dentro da emergência, de modo que precisamos restringir o atendimento para quem está chegando, porque são pacientes graves aguardando leitos de UTI, em um ambiente que não é próprio. Em abril, tivemos que restringir a entrada de novos pacientes, porque já estava bem complicado. Não temos estrutura física para deixar muitas crianças aguardando ali dentro — destaca Laís.

A gerente de internação explica que o hospital está operando com a capacidade máxima de leitos. Para abrir oito vagas semi-intensivas, há duas semanas, com recursos do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), a instituição precisou extinguir os leitos de adolescentes. Essas novas estruturas, segundo Laís, não são consideradas vagas de UTI pela falta de recursos humanos e de equipamentos específicos.

— O que precisa ser feito para desopilar a nossa porta é a atenção básica funcionar de forma mais eficaz neste momento. Temos um limite de atendimento que conseguimos prestar com qualidade e crianças com quadros mais simples acabam vindo para cá, quando poderiam ir para postos e unidades de pronto-atendimento — diz a gerente de internação, reforçando a importância da vacinação contra a influenza, que tem cobertura de apenas 22,68% entre as crianças de Porto Alegre, conforme dados do Ministério da Saúde:

— As crianças estão chegando com quadros mais graves, porque não estão vacinadas. É importante que se vacinem para evitar essas formas graves da doença.

No Hospital Vila Nova, a situação se repete: há registro de muitos casos de doenças respiratórias, sobretudo bronquiolite, nas crianças menores de dois anos, aponta Rebeca Smarzaro Wachholz, coordenadora médica da Pediatria da Associação Hospitalar Vila Nova (AHVN). A gravidade dos quadros também chama a atenção da especialista, que comenta que os bebês têm precisado de muitas intervenções. Em função disso, toda semana, a instituição precisa encaminhar crianças que entram em falência respiratória para as UTIs pediátricas, para que sejam entubadas.

A falta desses leitos específicos, portanto, também é um problema no hospital. Segundo Rebeca, bebês têm ficado de três a quatro dias na emergência à espera de uma vaga na UTI:

— Temos vivido um caos, realmente. Nós aumentamos o nosso efetivo de pediatras, aumentamos em 50% o nosso atendimento para suportar essa demanda que é cada vez maior. Nos últimos sete anos, não tivemos uma demanda tão grande assim na pediatria. Temos tido um vírus sincicial respiratório bem complicado neste ano, fora o influenza, que está disseminado. E começaram muito cedo este ano as doenças de inverno, então temos a superlotação da nossa emergência e estamos sempre operando acima da capacidade — explica.

Na tarde desta quinta, o Vila Nova tinha quatro pacientes pediátricos cadastrados para transferência para a UTI e a emergência do hospital estava operando 30% acima da capacidade, além de todos os leitos de enfermaria estarem ocupados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, devem ser abertos um total de 12 leitos de UTI e 50 clínicos pediátricos para desafogar a demanda. No total, são quatro no HMPIV e oito no GHC para UTIs. Já leitos clínicos são 10 no Hospital Restinga Extremo-Sul (HRES), 20 no Hospital Vila Nova (HVN) e 20 no Hospital Independência (HI), além de mais 10 leitos de cuidados intensivos no Vila Nova.

Instituições privadas

Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
No Hospital Moinhos de Vento, crianças chegam à emergência quando deveriam ir para consultórios pediátricos

Já no Hospital Moinhos de Vento, enquanto no ano passado houve uma prevalência de atendimentos que poderiam ser resolvidos no consultório pediátrico, em 2023 a situação é outra. Só de 24 a 30 de maio, o Moinhos atendeu um total de 882 crianças, a maioria com doenças respiratórias. Dessas, cerca de 450 precisaram de mais cuidados, como tomar soro ou fazer nebulização e raio X. Quase 200 crianças eram casos considerados urgentes, com quadros como falta de ar, explica o médico pediatra João Krauser, chefe do serviço de pediatria da instituição.

— Uma média de 5% dos atendimentos acaba internando. Hoje expandimos leitos flexibilizados, que podem virar UTI ou internação, e temos em torno de 55 leitos. Isso é muito volumoso em pediatria, mas mesmo com esse aumento e a otimização dos recursos médicos, continuamos represando crianças aguardando leitos na emergência. A cada manhã tem uma média entre sete a 11 crianças à espera de vagas na própria emergência — diz Krauser.

De acordo com o médico pediatra, muitas crianças chegam à emergência equivocadamente quando deveriam ir para consultórios receber atendimentos de menor complexidade – os ambulatórios, no entanto, também estão lotados. Krauser também alerta que há muitos casos de gripe chegando em crianças não vacinadas, sendo que há imunizante disponível nos postos para o público.

O Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) também relata que a situação vem piorando desde março. Hoje, a unidade médica enfrenta lotação constante e há cerca de 30 pacientes na sala de emergência em observação. Na média, por volta de 10% a 12% das crianças atendidas precisam ser internadas, explica a médica pediatra Aline Botta, diretora médica adjunta e supervisora da emergência pediátrica do hospital

— Semana passada foi horrível e atendemos cerca de 150 pacientes por dia. No momento da superlotação, às vezes tem que fechar um pouco a porta até para conseguir alocar as crianças. Isso certamente tem relação com o tempo que as crianças não foram expostas aos vírus e às baixas coberturas vacinais — afirma Aline, que diz que não há espaço físico na unidade para ampliar vagas.

O que diz a prefeitura

Para a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a superlotação das emergências pediátricas na Capital ocorre devido a fatores sanitários e econômicos. Três motivos são citados pelo secretário Fernando Ritter, responsável pela pasta. Um deles é que 2023 é o primeiro ano sem as restrições impostas pela pandemia — isso fez com que crianças fossem expostas a vírus dos quais ficaram protegidas durante três anos.

A outra justificativa é a queda na cobertura vacinal dos pequenos, fenômeno que tem causado a ocorrência de casos graves, segundo Ritter. Fora isso, há um componente financeiro observado nos postos de Porto Alegre.

— Estamos percebendo mais gente procurando serviços no SUS. Acreditamos que (isso está ocorrendo) pelo menor poder aquisitivo, uma baixa na renda das pessoas. Elas estão relatando que fizeram negociações e usam o plano de saúde para consultas ou procedimentos menores; para procedimentos mais complexos, graves, procuram o SUS — afirma o secretário.

A gripe é a responsável pela maioria dos casos graves registrados nas emergências pediátricas da Capital. Crianças menores de cinco anos são as que apresentam quadros mais preocupantes, conforme a prefeitura.

Para reduzir a superlotação das emergências, a prefeitura investirá na abertura de mais leitos de UTIs. De acordo com a SMS, duas das quatro novas vagas do Presidente Vargas já foram abertas – há outros oito leitos de UTI que devem ser abertos no GHC. No Vila Nova, poderá haver um incremento de 10 leitos de cuidado intensivo, que ainda está em fase de negociação com o gabinete do secretário. Também há leitos clínicos a serem abertos no HRES, HVN e HI, um total de 50 vagas. 

Outra medida para melhorar o cenário das emergências é o reforço na atuação dos postos de saúde. Ritter destaca que a prefeitura terá sete unidades abertas neste sábado (3) para ampliação do acesso ao atendimento. No domingo (4) serão cinco locais disponíveis para atender a população. Os pontos terão consultas médicas e de enfermagem, além da vacinação contra a gripe e a covid-19. A ideia é que essa operação siga até o final do inverno, mas poderá ser ampliada conforme a necessidade. Serão aplicados R$ 10 milhões para amenizar as emergências, afirma Ritter:

— Acreditamos que esses investimentos vão ajudar bastante. Mas temos que trabalhar a questão preventiva, de estar disponível e acolher as pessoas antes de chegar à forma grave. Colocar leito resolve a sequela do problema, mas não a origem. Vamos intensificar a parte mais propositiva da atenção primária em saúde, de trabalhar junto com as escolas e pais, recomendar a vacinação, o uso do álcool em gel e de máscara. Também vamos pedir para as crianças com sintomas gripais não irem à escola.

Já a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Departamento de Regulação da pasta, preferiu não comentar a situação de superlotação nas emergências do Estado.

Horários de atendimento no final de semana

Sete unidades de saúde estarão abertas no sábado (3):

  • São Carlos (Avenida Bento Gonçalves, 6670, Partenon) – 10h às 19h
  • Bom Jesus (Rua Bom Jesus, 410, Bom Jesus) – 10h às 19h
  • José Mauro Ceratti Lopes (Estrada João Antônio da Silveira, 3330, Restinga) – 10h às 19h
  • Moab Caldas (Avenida Moab Caldas, 400, Santa Tereza) – 10h às 19h
  • Santa Marta (Rua Capitão Montanha, 27, Centro Histórico) – 10h às 19h
  • Parque dos Maias (Rua Francisco Galecki, 165, Rubem Berta) – 10h às 16h
  • Conceição (Rua Álvares Cabral, 429, Cristo Redentor) – 10h às 16h

Cinco unidades de saúde estarão abertas no domingo (4), das 10h às 19h:

  • São Carlos (Avenida Bento Gonçalves, 6670, Partenon)
  • Bom Jesus (Rua Bom Jesus, 410, Bom Jesus)
  • José Mauro Ceratti Lopes (Estrada João Antônio da Silveira, 3330, Restinga)
  • Moab Caldas (Avenida Moab Caldas, 400, Santa Tereza)
  • Santa Marta (Rua Capitão Montanha, 27, Centro Histórico)

*Contribuíram Pedro Nakamura e Vinícius Coimbra


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