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Bairro Ipanema

Alvo de reclamações de moradores, obra na Avenida Coronel Marcos está atrasada por causa da chuva, diz prefeitura

Conserto em rede de esgoto começou no final de julho e deve ser concluído em até 15 dias

04/10/2023 - 22h00min


André Malinoski
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Há mais de dois meses, uma obra na rede de esgoto da Avenida Coronel Marcos, no bairro Ipanema, zona sul de Porto Alegre, exige paciência moradores e motoristas. Conforme o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), as chuvas provocaram o atraso no serviço, nas imediações do número 1.239. A expectativa é de conclusão em até 15 dias.

No trecho, o trânsito está em uma pista tanto no sentido bairro-Centro, onde está o canteiro de obras, como na direção inversa da via. Nesta quarta-feira (4), a sinalização com cones, cavaletes e fitas no entorno era precária e apresentava sinais de desgaste.

— Venho aqui de 15 em 15 dias e está sempre igual — observa o médico Marcelo Zabaleta, que atende pacientes em um residencial geriátrico próximo e compartilha ter dificuldades para entrar e sair de carro do prédio.

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O servidor público Roberto da Rosa também passa com frequência pelo local. Ele diz que já não se lembra quando a obra começou.

— Mas está há bastante tempo assim — comenta.

Em torno das 11h desta quarta, funcionários operavam duas retroescavadeiras no local. Um grande buraco que havia sido aberto no chão já foi fechado, mas é possível ver muita terra, restos de uma antiga tubulação e ainda há desnível no piso.

O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, afirma que a obra atrasou devido às chuvas frequentes em Porto Alegre. Os trabalhos no local começaram no final de julho e já deviam estar prontos.

— Estamos fazendo uma reparação em uma rede de esgoto de 500 milímetros de diâmetro — explica Loss, dizendo que a prefeitura tem recebido reclamações em razão do transtorno causado pela demora.

Trata-se de uma rede de 900 metros de concreto, com mais de 20 anos, que se rompeu em um ponto. O Dmae está substituindo o material por polietileno de alta densidade, que tem maior resistência.

Segundo o departamento, que prevê concluir a obra em até 15 dias, falta pouco para tudo voltar ao normal e as pessoas poderem transitar com segurança pelo trecho.

— É uma extensão de 130 metros (onde houve o problema) e faltam menos de 15 metros de rede. E estamos construindo mais um PV (poço de visita, o mesmo que bueiro), para o caso de se precisar fazer alguma limpeza futuramente — detalha o diretor-geral.

Na sequência, será realizada a remoção do lixo e acontecerá o recapeamento da via.


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