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Chuvarada em novembro

Pelo menos 230 moradores de Eldorado do Sul e das ilhas de Porto Alegre seguem fora de casa

Nível da água baixou em pontos dos bairros Picada e da Vila da Paz, no município da Região Metropolitana, e algumas pessoas puderam voltar para suas residências

01/12/2023 - 08h29min


Jean Costa
Jean Costa
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Jean Costa / Agencia RBS
Prefeitura de Eldorado afirmou que segue com ações de limpeza em todas as localidades atingidas.

Moradores do bairro Arquipélago, em Porto Alegre, e do município de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, ainda sofrem com os transtornos causados pelas chuvas e a cheia do Guaíba e do Jacuí em novembro. São, pelo menos, 231 pessoas que permanecem desalojadas ou desabrigadas nas duas cidades.

Segundo a Defesa Civil de Eldorado do Sul, o nível da água baixou em pontos dos bairros Picada e da Vila da Paz — as localidades mais atingidas —, o que permitiu que parte dos moradores pudessem voltar para suas residências. 

De acordo com coordenador do órgão, João Carlos Ferreira, 80 pessoas permanecem desalojadas em razão dos danos nas casas. Parte delas, conforme Ferreira, estão com a estrutura totalmente comprometidas. No ginásio Getúlio Vargas, no bairro Centro Novo, 50 moradores permanecem abrigados.

Todas as escolas de Eldorado retomaram as atividades, mas a Farmácia Municipal e a Unidade de Saúde do bairro Picada seguem sem previsão de abertura. A prefeitura afirmou que segue com ações de limpeza em todas as localidades atingidas, com o reforço de caminhões e maquinário para fazer a remoção de entulhos nas ruas.

O governo federal sinalizou positivamente para o envio de recursos para ajuda humanitária ao município. O valor deve superar os R$ 3 milhões, entanto, a Defesa Civil de Eldorado ainda aguarda uma previsão de repasse.

Região das Ilhas

Em relação à população residente das Ilhas de Porto Alegre, segundo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), são 101 moradores que estão acolhidos na Casa do Gaúcho, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Parte dos atingidos pela cheia do Guaíba ainda mantém estrutura de barracas às margens da BR-290. 


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