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Combate aos emaranhados

Primeiro mutirão para retirada de excesso de fios em postes de Porto Alegre ocorrerá em janeiro, diz Melo

A data de início do serviço ainda não foi definida; prefeito voltou a defender a adoção de fiação subterrânea pela CEEE Equatorial

04/01/2024 - 10h57min


Jônatha Bittencourt
Jônatha Bittencourt
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Lauro Alves / Agencia RBS
A prefeitura avalia a possibilidade de contratação de engenheiros e eletricistas para atuação no mutirão.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, informou nesta quarta-feira (3) que já está acertada a realização, ainda no mês de janeiro, do primeiro mutirão para retirada do excesso de fios em postes da cidade. A declaração ocorreu durante atendimento à imprensa após a cerimônia de posse da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores.

O trabalho ocorrerá em conjunto com a CEEE Equatorial. A data ainda não foi definida, mas a ação já teria sido encaminhada em reuniões da prefeitura com a concessionária. Existe a possibilidade de os trabalhos começarem pelo Centro Histórico.

— Como eles não fazem cortes de luz aos finais de semana, eu pedi que eles disponibilizassem equipes sextas e sábados para trabalharmos juntos — relatou o prefeito.

Melo ainda afirmou que está avaliando como contratar provisoriamente eletricistas e engenheiros, profissionais com experiência, para a execução do serviço:

— Nós vamos começar. Tardiamente? Tardiamente porque esse é um tema que a gente discute há muito tempo.

Durante entrevista à imprensa, ele acrescentou ainda que não basta cortar os fios que formam os famosos emaranhados espalhados pela cidade. O prefeito porto-alegrense defendeu que a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica adote um novo modelo nas construções: fiação subterrânea.

— Tenho insistido com esse tema, a Equatorial tem que mudar sua posição. Aceitar que os projetos novos, de uma cidade nova, têm que ter os fios enterrados — concluiu Melo.

Em abril do ano passado, a prefeitura de Porto Alegre sancionou uma lei que determina que concessionárias e empresas prestadoras de serviços façam a substituição da fiação no prazo de 15 anos. Além disso, o texto prevê que novos loteamentos, edificações e reformas tenham previsão de uso de fiação subterrânea como condição prévia para aprovação.

A CEEE Equatorial informou que está organizando uma reunião, possivelmente nesta quinta-feira (3), em que devem ser discutidas essas questões. Após essa reunião, a empresa afirma que irá se manifestar.


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