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Troca de gestão

Estado anuncia rescisão com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, que administra Hospital Tramandaí

Decisão busca a reabertura do centro obstétrico da instituição de saúde

12/04/2024 - 20h42min


GZH
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Jeferson Ageitos / RBS TV
Governo espera que nova gestora assuma instituição em 30 dias.

O Governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta sexta-feira (12) que vai rescindir o contrato com a atual gestora do Hospital Tramandaí, no Litoral Norte, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). Conforme o Governo, a decisão visa a reabertura do centro obstétrico e a normalidade dos pagamentos aos fornecedores e aos trabalhadores do hospital.

A expectativa é de um prazo máximo de 30 dias até uma nova gestora assumir a instituição por meio de um contrato emergencial. Durante o período, essa fundação segue realizando a gestão do hospital.

O novo prestador vai ser contratado enquanto se encaminha o processo de chamamento público para a troca efetiva da administração. O governador em exercício, Gabriel Souza, explicou o trâmite.

— Nós vamos ter a contratação emergencial, posterior a rescisão com a FHGV, de uma entidade a ser contratada e paralelamente. Vamos continuar com o processo de lançamento do edital de chamamento público que vai até o meado do segundo semestre e finalizar-se então na contratação de uma instituição a fim de administrar perenemente aquela casa de saúde — explica Gabriel.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas está há cerca de 12 anos na administração do Hospital Tramandaí.

A reportagem de GZH procurou a FHGV, que até a publicação desta matéria não se manifestou sobre a futura rescisão do contrato. Por meio de nota, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) manifestou que vai solicitar a participação no grupo de transição da gestão do hospital. O Simers intermediou reuniões entre os médicos e o hospital, buscando um acordo para que os atendimentos fossem retomados.

Crise no Hospital Tramandaí

Desde o início do mês de abril, a o Hospital de Tramandaí vive uma crise. Os atendimentos no Centro Obstétrico e no Serviço de Obstetrícia completaram 12 dias paralisados. O motivo é a falta de acordo entre os médicos e a FHGV. Os médicos paralisaram as atividades no dia 1º de abril alegando más condições de trabalho e escassez de recursos para trabalhar.


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