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Estrelas da Periferia

Dos gramados para os palcos: conheça a história do pagodeiro Luiz Ortiz

Cantor, que era apaixonado por futebol, acabou indo para os palcos, por influência dos pais e começa a se destacar no cenário pagodeiro

22/09/2015 - 07h02min

Atualizada em: 22/09/2015 - 07h02min


José Augusto Barros
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Lauro Alves / Agencia RBS

Quando era criança, Luiz Antônio Ortiz de Oliveira, tinha o sonho de boa parte dos meninos: ser jogador de futebol. A cada momento livre que o guri, nascido no Morro Santa Tereza, tinha na escola ou em casa, ia correndo para o campinho mais próximo, para gastar horas atrás da bola, atuando como volante.



Porém, encontrava uma certa resistência em casa, que viria a ser boa para ele, no futuro. Os pais, Aline Ortiz e Marquinhos Balanço já formavam uma dupla musical conhecida na noite de Porto Alegre, misturando soul, suingue e black music.

- Não tinha ninguém para ficar comigo em casa durante o dia, para que eu pudesse sair e jogar futebol. Então, meu "castigo", era ir para o estúdio e acompanhar os dois nos ensaios. Não teve jeito, comecei a pegar gosto pela coisa - relembra Luiz Ortiz, hoje com 16 anos, morando há cerca de oito meses no Jardim Leopoldina, Zona Norte da Capital.

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Aos 16 anos, já abriu show de Ferrugem e Pixote


Aos 14 anos, depois de tentar a sorte em clubes como o Flamengo, de Alegrete, e o São José, da Capital, Luiz começou a mudar seu destino, ao integrar o grupo Bolerasamba, que misturava, justamente, os dois mundos que movimentavam sua vida: futebol e música.

- Colocamos esse nome porque os integrantes eram boleiros, do meio do futebol - relembra o guri.

Depois, o jovem ainda passou por outras bandas, até decidir soltar a voz em carreira solo. Há três semanas, participou de um evento, na Zona Norte, para lançar a nova fase.

Já abriu, também, um show do grupo Pixote e do pagodeiro Ferrugem (foto). Nos seus espetáculos, o destaque é a releitura do pagode Instinto Natural e a composição autoral Me Dá o Seu Coração.

- Tudo aconteceu bem rápido. Pretendo viver somente da música, mas, por enquanto, tá difícil - explica Luiz, que trabalha em uma empresa de telemarketing, no Centro da Capital.

Pitaco de quem entende

O comunicador Zezé Maravilha, da Rádio Farroupilha (680 AM e 92.1 FM), fala sobre o trabalho de Ortiz:

- Desde a primeira vez que eu ouvi o Luiz cantando, ainda na época do Boteco da Cidade, vi um diferencial, notei que ele tinha  potencial. É um guri completo, escuta os mais diversos gêneros de música, é humilde. Como conselho: que vá com calma na carreira e não desista nunca, é um talento da comunidade.

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- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 ou clipe e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com Luiz, ligue para 8422-1182.

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