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Galã de Velho Chico, Domingos Montagner se apresenta de graça no Parcão, neste domingo de manhã

Intérprete do Santo da novela das nove encarna palhaço no espetáculo Rádio Variété. Aconteceu neste sábado, à tarde, na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mario Quintana, e ainda tem neste domingo, às 11h, no Parcão.

30/04/2016 - 12h00min

Atualizada em: 01/05/2016 - 08h38min


Flávia Requião
Flávia Requião
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Domingos Montagner, o Santo de Velho Chico, está em Porto Alegre para mostrar uma versão sua pouco conhecida do grande público que o acompanha pelas novelas da Globo. O ator encarna um palhaço no espetáculo Rádio Variété, na Rua Com Você, uma mistura de rádio, circo e teatro que ganha duas apresentações gratuitas: uma foi neste sábado, 30 de abril, na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mario Quintana, e a outra ainda acontece neste domingo, 1º de maio, às 11h, no Parcão.


Aqui Entre Nós – Quais foram os primeiros termômetros de vocês com o espetáculo?
Domingos Montagner –
Rádio Variété estreou em 2010. De lá pra cá, percorremos praças, parques, ruas em várias cidades e outros estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rio de Janeiro. A receptividade é ótima, existe um carinho por este resgate com a arte do palhaço.

Aqui – Além de atuar, roteiro, concepção e direção também passam por você. O que o motiva a remontar aos tempos circenses, do palhaço e do teatro de rua?Domingos –
Nunca me afastei do circo nem do teatro. A minha companhia é o exercício autoral do meu ofício, e a continuidade de um trabalho de mais de 20 anos. Para mim, são fundamentais a rua, o palco e o picadeiro.


Aqui – Por ter um roteiro, o espetáculo é sempre o mesmo?
Domingos –
Na rua, estamos sempre prontos para o diálogo, o imprevisto. Por isso, nunca o espetáculo é igual.

Aqui – Como acontece a troca com a plateia?
Domingos –
Através da comunicação direta, de cenas participativas e da identificação com o humor do palhaço.

Aqui – Qual é a diferença entre o retorno do público que vê você ao vivo, como um palhaço, para aquele que o para nas ruas, porque acompanha o Santo, de Velho Chico?

Domingos – Ambas as abordagens são carinhosas e admiradoras do meu trabalho. A diferença é que, no espetáculo, o público acrescenta informação para sua apreciação, e isso contribui para o artista.

Aqui – Falar no Domingos como galã o atrapalhou ou atrapalha?
Domingos –
Não. Cabe a mim não assumir um rótulo, pois isso reduz demais as possibilidades do ator.

Aqui – Em Velho Chico, há cenas do Santo manuseando armas. Já tinha familiaridade com elas?
Domingos –
Já havia manuseado armas em outros trabalhos e feito preparação para isso.

Aqui – Voltando ao espetáculo, gostava de palhaços na infância?
Domingos –
Sim, não só do circo como também dos comediantes do cinema e da tevê. Golias, Zé Vasconcelos, Trapalhões, O Gordo e o Magro, Os Três Patetas, Chaplin e muitos outros. O humor do palhaço é atemporal, é a comédia humana.

Aqui – Mande um recado para a gauchada à sua espera!
Domingos –
Convido o maravilhoso povo gaúcho a desfrutar com o LaMínima (a dupla de palhaços formada por ele e Fernando Sampaio) momentos de alegria e cidadania, assistindo ao nosso espetáculo de rua, uma celebração da arte do palhaço. Venham todos! Viva o palhaço e o circo brasileiro!

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