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Saiba por que é tão importante manter o corpo e a mente ativos na terceira idade

Assim como a Ieda, do BBB 17, diversas idosas procuram atividades prazerosas e que, ao mesmo tempo, fazem bem para a saúde

10/03/2017 - 16h26min

Atualizada em: 10/03/2017 - 16h55min


Participante com mais idade da história do Big Brother Brasil, Ieda Wobeto, 70 anos, de Canoas, emocionou colegas e telespectadores ao explicar por que se inscreveu no programa.

– Vim aqui para mostrar para algumas pessoas mais velhas o quanto que elas podem fazer ainda por elas mesmas... Não se acomodarem, não ficarem só cuidando de neto ou limpando casa para os filhos. E que elas podem, sim, ter uma vida agradável – disse a gaúcha no BBB 17.

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Não faltam casos de idosos que escolhem levar uma vida ativa. Ely Maria Ferreira, 82 anos, do Bairro Menino Deus, tem a agenda cheia e faz questão de que seja assim. O coordenador estadual do programa Sesc Maturidade Ativa e mestre em Envelhecimento Humano, Eduardo Schmitz, se une ao coro: pela saúde do corpo e da mente, não deixe a peteca cair!

Café e... rua!

Ely se aposentou com 47 anos, depois de trabalhar como auxiliar de Enfermagem. Depois, ainda seguiu na profissão e se arriscou em outras, como técnica em hematologia e cuidadora de idosos. Mas, só aos 72, decidiu parar de trabalhar mesmo.

A resolução foi tomada para que ela pudesse ajudar a cuidar da neta recém-nascida, que morava em São Paulo. Mas abriu um leque de possibilidades.

– Nos primeiros anos, eu viajava muito. Ficava alguns meses com a minha neta, ia à praia, visitei muitos lugares. Depois, fiz trabalho voluntário e fui encontrando outras atividades – conta Ely.

Mãe de três filhas, avó de quatro netos e com uma bisneta, ela não para em casa.

– Eu acordo, tomo banho, café da manhã e... rua! Só tenho dois dias da semana sem compromisso fixo. Se eu não tiver nada, vou caminhar – diz ela.

As atividades incluem aula de dança, em que a reportagem foi encontrar dona Ely, biodança, academia, visitas aos filhos, a casa, da qual cuida sozinha, e por aí vai.

– A liberdade é o melhor de tudo. Faço o que eu tenho vontade, não tenho hora pra sair, pra chegar. Eu só queria ter mais dinheiro, mas não para ter mais coisas, e, sim, para viajar mais! – finaliza.

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Conselho profissional
Segundo Eduardo Schmitz, manter-se em atividade é fundamental para o corpo e para a mente.

– Em uma aula de dança, por exemplo, além de fazer uma atividade física, que é importantíssima, a idosa vai dançar, rir com a professora, conviver com os colegas. É importante para as dimensões biológica, psicológica e social – explica ele.

Segundo o especialista, com o envelhecimento, a tendência à perda de relações sociais é maior:

– A pessoa se aposenta, perde vínculos de trabalho e pessoas queridas. Com isso, pode ficar mais isolada. Atividades em grupo ajudam a resgatar este lado social.

Mas é preciso destacar a importância de respeitar sua individualidade.

– A cadeira de balanço pode ter relevância para algumas pessoas. Cuidar dos filhos e dos netos, para alguns, pode ser tão importante como participar de um grupo. E a família precisa lembrar que o idoso não é apenas pai ou mãe, mas também uma pessoa que tem suas vontades – orienta o mestre.

Nada de ficar parada
/// Pratique atividades físicas, como caminhadas, natação e dança, mas sempre com recomendação médica, em caso de problema de saúde.

/// Participe de grupos que tenham uma causa pela qual lutar, como voluntariado, e que aproveitem as suas habilidades.

/// Invista em atividades que agreguem conhecimento como cursos de línguas ou palestras.



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