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Internada em São Paulo

Claudia Rodrigues apresenta melhora e deixa unidade de terapia semi-intensiva

Atriz foi submetida a uma infiltração no braço direito após a descoberta de uma inflamação severa e aguarda para tomar segunda dose da vacina contra a covid-19

19/07/2021 - 14h43min


GZH
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Instagram Claudia Rodrigues / Reprodução
Claudia Rodrigues tem 51 anos e foi diagnosticada com esclerose múltipla no início dos anos 2000

A atriz e comediante Claudia Rodrigues, 51 anos, apresentou melhora em seu quadro de saúde e deixou a unidade de terapia semi-intensiva do hospital Albert Einstein, em São Paulo. A artista segue internada, mas foi transferida para um quarto.

As informações foram confirmadas pela empresária da atriz, Adriane Bonato, em um vídeo postado nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (19). Conforme ela, a atriz foi submetida a uma infiltração no braço direito após a descoberta de uma inflamação severa, consequência de uma ruptura parcial no tendão do ombro.

Claudia foi internada após passar mal no dia 9 de julho, quando teve dormência no braço e na perna direita, cefaléia, febre e confusão mental. Diagnosticada com esclerose múltipla no início dos anos 2000, a atriz interrompeu o tratamento contra a doença há alguns meses para a vacinação contra a covid-19

De acordo com Bonato, Claudia recebeu a primeira dose do imunizante da Pfizer em 25 de maio e terá a segunda dose adiantada. Com o tratamento para a esclerose múltipla suspenso, Claudia corre risco de vir a apresentar surtos e perder parte de sua autonomia.

A vacina da Pfizer tem um prazo de três meses entre as duas doses, estipulado pelo Ministério da Saúde. Conforme a bula, o esquema de duas doses deve respeitar o intervalo maior ou igual a 21 dias. Recentemente, alguns Estados, incluindo o Rio Grande do Sul, reduziram o tempo de 12 para 10 semanas devido ao avanço da variante Delta no país.

No vídeo, Bonatto destacou que não houve negligência por parte da equipe médica que cuida de Claudia Rodrigues. Em postagens anteriores, ela já havia explicado que a interrupção foi necessária porque não há informações sobre os riscos de combinar os medicamentos para esclerose com a vacina contra o coronavírus.

— Desde janeiro de 2020, ela vem fazendo o uso de uma medicação americana chamada Ocrevus, que deve ser ministrada num intervalo de seis meses. Pois bem, no dia 24 de maio nos viemos ao hospital Albert Eistein pra ela fazer a infusão, mas como os exames mostraram que o Ocrevus ainda estava agindo no corpo dela, seria mais prudente, pelo risco de contaminação do coronavírus, por ela ser transplantada, não ter imunidade e ser portadora de esclerose múltipla, imunizá-la contra a covid. 

Conforme Bonato, tudo corria bem, até que Claudia passou mal no dia 9. Inicialmente, a equipe médica havia optado pela administração do Ocrevus assim que possível, para evitar um surto da esclerose. No entanto, após constatação da ruptura no tendão do braço e para que a atriz complete a imunização contra a covid-19, a decisão final foi manter o tratamento suspenso.

Ainda não foi divulgada previsão de alta da atriz, nem quando ela irá tomar a segunda dose da vacina da Pfizer.



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