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Ex-ator mirim

Às vésperas de completar 40 anos, Bruno De Luca se realiza como apresentador: "Não sinto falta de atuar na TV"

Ele começou a carreira aos nove anos e ficou famoso ao participar dos primórdios de "Malhação"

19/04/2022 - 10h18min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Gabriel Farhat / Divulgação
Diante das câmeras, mas longe da atuação

Ele começou a carreira ainda na infância, como ator, mas se firmou na fase adulta trabalhando como apresentador. Aos 39 anos, Bruno De Luca garante que não sente falta de fazer novelas, apesar de aparecer às vezes em séries e filmes. Às vésperas de completar 40 anos (em 7 de junho), se prepara para seu maior desafio na vida pessoal, já que sua noiva, Sthéfany Vidal, está grávida do primeiro filho deles. 

Enquanto o bebê não vem, o apresentador celebra o sucesso ao lado de Ana Clara Lima no programa BBB – A Eliminação, no Multishow. Em entrevista por e-mail, o ex-ator mirim conta um pouco sobre a carreira, a marcante participação nas primeiras temporadas de Malhação e os planos para o futuro. 

Você começou a carreira muito cedo, como ator (em 1993, na novela Fera Ferida), mas tem se dedicado ao posto de apresentador. Sente falta de atuar na TV, fazer novelas?

Não sinto falta de atuar na TV nem de fazer novelas, pois eu amo minha função de apresentador, amo me comunicar e ser reconhecido pelo meu nome, por quem eu sou. E volta e meia atuo, faço uma série, então mato a minha saudade de atuar, mas a minha profissão oficial, aquela que eu coloco na ficha no hotel, é de apresentador ou comunicador. Sinto muito orgulho dos trabalhos que fiz como ator, mas a minha carreira é como apresentador. 

A dupla com Ana Clara deu certo no Multishow. Qual é o segredo dessa sintonia entre vocês?

A gente se adora, acho que temos um estilo parecido. A gente gosta de brincar, não ligamos para zoação, e sabemos jogar um com o outro. Acho que a Ana Clara é uma menina prodígio, já conheci muita gente nesses meus 30 anos de carreira, muitos artistas maravilhosos, mas a Ana Clara tem um talento nato, no DNA, que é muito dela. Ela é rápida, engraçada, sabe fazer a cara certa, na hora certa, sabe recuar e avançar. Sabe contracenar, sabe completar, sabe salvar, então acho que ela é muito boa e acaba ficando até fácil ter essa sintonia com ela. 

Depois da pandemia, pretende retomar as viagens profissionalmente ou por hobby?

Mesmo durante a pandemia, consegui viajar, sempre dentro da lei, do que estava sendo permitido. É lógico que não tanto quanto eu gostaria. Mas ainda assim, fiz duas temporadas do Vai pra Onde, uma em 2020 e outra em 2022. A gente se adapta, viajar é um estilo de vida, então eu continuo viajando. Agora, a gente vai fazer uma nova temporada do Vai pra Onde, eu e a Sthéfany viajando com nosso filhinho ou nossa filhinha na barriga dela, aqui pelo Brasil.

Malhação saiu do ar depois de mais de duas décadas. Qual é a sensação que fica, para você, que atuou lá no início da atração? Acha que se fechou um ciclo ou ainda havia fôlego para muitas temporadas?

Nunca acompanhei Malhação como espectador. Atuei de 1995 a 1999 e parti para outra. Sinto até que fiz parte da construção daquela linguagem, daquele formato, que era uma coisa totalmente diferente em 1995, mas não posso opinar sobre as novas temporadas e como levaram as histórias. Sei que fazia muito sucesso, que tinha muitos fãs, mas eu não sei dizer se fechou um ciclo ou se havia fôlego. 

TV Globo / Reprodução
Como Fabinho, na primeira temporada de "Malhação"

Eu sou sempre a favor da renovação, apesar de ser um cara que trabalha em projetos longos, o próprio Vai pra Onde, que existe há 15 anos, mas a cada temporada eu tento renovar. Só não posso renovar minha cara, essa será a mesma (risos). 

Com o fim do BBB 22, quais são seus próximos projetos na TV? Pode adiantar alguma coisa?

O próximo projeto é o meu filho, que nasce em outubro (risos). Mas, logo que acabar o BBB, vamos começar a gravação da nova temporada do Vai pra Onde – Mozão, eu viajando com a Sthéfany. A gente pretende viajar para o Pantanal e os Lençóis Maranhenses. Eu, ela e o nosso baby na barriga. Acho que vai ser muito legal, estou muito empolgado para fazer esse projeto, porque é um novo tipo de viagem que vai despertar o interesse no público que cresceu comigo, que está na fase dos 30 a 45 anos, e a maioria já deve ter família. E tem mais uma série que vou fazer, porém não posso dar detalhes ainda, mas o público vai amar. Em outubro, vou para a Aurora Boreal, pouco antes do nascimento do meu filho, para conhecer e mostrar esse fenômeno lindo da natureza para a galera que tem o desejo de conhecer.

Gabriel Farhat / Divulgação
Pronto para o novo desafio: ser pai!



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