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No Parque Harmonia

Feijoada com Samba celebra uma década com dois dias de festa em Porto Alegre e shows de seis atrações nacionais

Evento, que agora se chama Feijuca, amplia leque musical e traz Thiaguinho, Kevinho, Matheus & Kauan, Sorriso Maroto, Israel & Rodolffo e Dilsinho à Capital nos próximos dois domingos

18/11/2022 - 08h39min

Atualizada em: 18/11/2022 - 08h42min


Fernanda Polo
Fernanda Polo
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Possato Photography / Divulgação
Na fila de cima: Kevinho, Israel & Rodolffo e Thiaguinho. Embaixo: Sorriso Maroto, Dilsinho e Matheus & Kauan

O que começou como uma festa para juntar amigos para curtir boa música e comida foi tomando grandes proporções e atualmente reúne mais de 10 mil pessoas a cada encontro. A Feijoada com Samba, agora chamada de Feijuca, celebra uma década em 2022, com uma programação especial e inédita: pela primeira vez, o evento será realizado em dois domingos, nos dias 20 e 27 de novembro, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia), em Porto Alegre. Seis atrações nacionais, além de outras locais, participarão da edição de aniversário, regada a sorrisos e feijoada: Thiaguinho, Kevinho, Matheus & Kauan, Sorriso Maroto, Israel & Rodolffo e Dilsinho (ingressos a partir de R$ 120 para este domingo e R$ 150 para o dia 27, com possibilidade de passaporte para os dois dias a partir de R$ 190, no site).

— A festa sempre aconteceu em um domingo, mas como é uma edição de 10 anos, queríamos contemplar o máximo de pessoas e de artistas. Queríamos mais do que só uma festa para comemorar — explica Pedro Santarem, sócio da Feijuca.

Com o passar dos anos, o evento foi aumentando, apresentando atrações de maior porte e conquistando mais fãs. Os organizadores perceberam que, além dos entusiastas de samba e pagode, a Feijoada passou a agregar novos públicos, que também gostariam de ver artistas de segmentos variados. Para ampliar a clientela e o leque de atrações, garantindo ainda a realização do evento em casos de conflito de agenda dos artistas de samba, hoje as atrações incluem outros ritmos, como funk e, agora, sertanejo — o que motivou um reposicionamento da marca e a mudança para Feijuca.

Mas o foco continua sendo o mesmo: samba e pagode não serão abandonados, nem o tradicional prato que dá nome ao evento, garante Santarem. Contudo, tendo em vista a proporção que a festa atingiu e para evitar desperdícios, a feijoada, agora, é oferecida apenas na pista VIP, devido à complexa e inviável infraestrutura que seria necessária para servir o prato para 10 mil pessoas. Mas a iguaria continua com o mesmo sabor e sucesso, assegura o sócio, ressaltando que o objetivo é manter a cultura da feijoada na festa. 

Portanto, quem chegar na pista VIP entre 13h e 14h30min poderá apreciar o prato à vontade, ao som das batidas dos DJs, e, em seguida, curtir as atrações nos palcos, que terão início por volta das 15h, na seguinte ordem:

Neste domingo (20):

  • DJ Hans Ancina 
  • DJ Márcio Ferraz 
  • Grupo Chocolate
  • Sorriso Maroto
  • Israel e Rodolffo
  • Dilsinho

Domingo que vem (27):

  • DJ Márcio Ferraz
  • Showdi
  • Matheus e Kauan
  • Kevinho
  • Thiaguinho

O objetivo de cada festa, que já chega a quase 50 edições, é sempre o mesmo: se superar.

— A gente sempre procura que o próximo evento seja o melhor de todos e tenta sempre evoluir. Sendo 10 anos, a história que a gente quer contar neste evento é a melhor possível — declara Santarem.

Uma década de alegria

A festa, que se tornaria um sucesso, surgiu em 2012, com o propósito de reunir amigos do ramo de eventos, hoje sócios no empreendimento. Durante os almoços que faziam nas quartas-feiras para conversar e discutir sobre trabalho, tiveram a ideia de fazer uma festa juntos — uma feijoada em um domingo, um dia em que ninguém teria eventos, para juntar amigos, cada um com sua "galera", durante o dia, com comida e bebida. A primeira festa, já com roda de samba, reuniu 400 pessoas.

A partir de então, novas edições passaram a ser feitas, e o evento começou a crescer, se expandindo para novos espaços. Cerca de três anos após a primeira vez, os organizadores passaram a trazer atrações nacionais.

Para Santarem, a primeira década foi de sucesso e alegria. Ele lembra que os organizadores optaram por não digitalizar o evento na pandemia, por considerarem que a essência da festa é a energia, bem como a presença e a conexão entre as pessoas.

— A pessoa vai para o evento para encontrar os amigos, outras pessoas, e ser feliz, é sorriso no rosto — comenta o sócio. — Temos a máxima de que a segunda-feira deveria ser feriado, porque no outro dia está todo mundo acabado, mas feliz da vida. E chega o próximo evento e vai todo mundo de novo, não dão bola que outro dia é dia de trabalhar. 

E os próximos 10 anos já estão sendo traçados. Com a robustez que a Feijuca adquire, o número de edições anuais será reduzido, e a periodicidade, mais espaçada, com cerca de quatro festas em Porto Alegre (ao invés das usuais cinco), a cada dois ou três meses, e uma na praia no verão. Santarem explica que o evento em grande dimensão exige maior produção e planejamento e que perde força se for realizado constantemente, sendo necessário um intervalo maior para potencializar a festa, que cresce a cada edição. 

Além disso, dado que parte dos frequentadores de eventos como esse mudou de 2012 para cá, o desafio para os anos que se aproximam inclui atrair os jovens e continuar renovando o público, de modo que os novos também se sintam felizes e conectados com a festa.

— A gente construiu uma história até aqui e quer que tenha uma próxima década pela frente, que os eventos que estão por vir sejam ainda melhores, que a gente se repagine e entregue sempre uma experiência e o melhor evento das nossas vidas — enfatiza Santarem.


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