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Palco da folia

Melo diz que busca parceiros para investir no Porto Seco: "Não é correto que isso aqui só tenha vida no Carnaval"

Complexo criado há quase 20 anos na Zona Norte segue com estruturas temporárias

06/03/2023 - 11h09min


Gustavo Gossen
Gustavo Gossen
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André Ávila / Agencia RBS

Em meio aos desfiles das escolas de samba da Série Ouro do Carnaval de Porto Alegre, no último fim de semana, o prefeito Sebastião Melo voltou a falar sobre o futuro do Complexo Cultural do Porto Seco, na zona norte da cidade. O local completa 20 anos no ano que vem e ainda conta com estruturas temporárias.

O sonho de um sambódromo com edificações permanentes segue em discussão, mas o prefeito afirma que ainda busca parcerias dispostas a investir no local. Segundo Melo, não há "dinheiro público suficiente para montar uma grande estrutura".

— Estamos vendendo alguns terrenos aqui na região, e o dinheiro que arrecadarmos com o leilão vou destinar para o Porto Seco. E (vamos) buscar parceiros que queiram investir aqui. Afinal, todo o espaço público para o qual não é dado vida, é ocupado pelos desocupados — disse.

O antigo desejo de realizar eventos no complexo no decorrer do ano, além do Carnaval, também está na mira do prefeito.

— Não é correto que isso aqui só tenha vida no Carnaval. Me sinto doído com isso, pois é uma região que você pega a Zona Norte, que é quase a metade da cidade, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha. Essa região tem tudo para fazer algo que eleve a alma da cidade: uma exposição de automóveis, uma feira gastronômica, shows, etc. Surgindo parceiros, eu topo na hora — completou.

Antes de dar início a essas tratativas, Melo afirmou que pretende alterar o TPU (Termo de Permissão de Uso) do complexo, que prevê que o local receba apenas eventos carnavalescos. Mais adiante, o entendimento seria estabelecer novas regras para o Carnaval da cidade.

— Acredito que Porto Alegre tem a oportunidade única de criar um "Plano Diretor do Carnaval" para que, independentemente de quem governe a cidade, trate como política pública. Todos os eventos são importantes e não podemos negar a cultura popular, nem interromper essa retomada — afirmou.


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