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Acidente que matou Marília Mendonça não foi causado por erro do piloto ou falha da aeronave, diz advogado da família

Cabo de energia é apontado como principal fator para a queda do avião 

16/05/2023 - 10h02min

Atualizada em: 16/05/2023 - 10h02min


GZH
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Randes Filho / Divulgação
Acidente que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas foi investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB)

O acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em 5 de novembro de 2021 não foi causado por erro do piloto ou falha da aeronave, informou o advogado da família da cantora, Robson Cunha, nesta segunda-feira (15). As informações são do g1

O resultado da investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), foi apresentado na tarde desta segunda, em Brasília, para os familiares das vítimas.

De acordo com o advogado, um cabo de energia é apontado como o principal causador do acidente, mas ainda é preciso esperar a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Civil. "De modo geral, o Cenipa entende que não houve erro nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de voo não são erradas", afirma Cunha.

Ele explica também que o trabalho do Cenipa não busca acusar, e sim indicar os responsáveis e criar ambientes para que situações como a que ocorreu com a cantora e os demais ocupantes da aeronave sejam evitadas. 

Dessa forma, o indicado é que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão, "ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes", relata o advogado.

A família da artista preferiu não comparecer à apresentação do documento. Segundo Cunha, a mãe da cantora, Ruth, "entende que nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse".

O acidente

Em novembro do ano passado, a Polícia Civil afirmou que o piloto do avião não seguiu o padrão de pouso do aeródromo de Caratinga, em Minas Gerais. Os depoimentos apontaram que o condutor da aeronave fez a aproximação da pista pelo lado correto, mas "se afastou muito" do local recomendado.

As investigações indicavam que o avião estava voando baixo e bateu em um cabo de uma torre de distribuição da Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig). O impacto fez com que o cabo de aço se enrolasse no motor esquerdo da aeronave. As condições meteorológicas no dia do acidente também favoreceram para que houvesse problemas.

No acidente, que ocorreu na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, morreram, além de Marília, o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.


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