Em São Paulo
Silvia Poppovic é assaltada e relata violência nas redes sociais: "Foi um pesadelo"
Apresentadora teve um anel roubado em São Paulo no último domingo, enquanto andava na rua
A apresentadora e jornalista Silvia Poppovic, 69 anos, utilizou o Instagram na noite de domingo (14) para relatar que foi vítima de um assalto em São Paulo. De acordo com Silvia, é a segunda vez que ela sofre com esse tipo de violência no bairro Higienópolis, onde mora.
A comunicadora afirmou que o ataque teria ocorrido na esquina de sua casa, quando ela voltava de um almoço com amigos. Silvia contou que sofreu uma "chave de pescoço" por trás e que foi derrubada pelo agressor. Em seguida, segundo o relato da jornalista, o assaltante quase "arrancou" sua mão, para obter o anel que ela usava. Ela publicou fotos dos ferimentos, e disse estar "de coração partido":
"Felizmente, não teve tempo de tirar as pulseiras e roubar o celular! Do chão, comecei a gritar e ele fugiu! Fiquei assim ensanguentada e com o coração partido com toda essa violência que nos cerca! Não dá mais!", publicou a apresentadora.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Silvia relatou detalhes do ocorrido. Ela informou que pretende registrar um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (15), pois passou o domingo "cuidando das feridas". A apresentadora explicou que os cortes na mão foram consequência da tentativa do assaltante de pegar as pulseiras de seus braços.
— Eu fiquei toda destruída, toda ensanguentada, no chão, foi um pesadelo — destacou a apresentadora ao jornal. — Pensei que ele iria arrancar a minha mão. Silvia disse ainda que a sua maior dor não está no corpo.
— A ferida que dói mesmo não está no corpo, o que dói é essa sensação de fragilidade — afirmou.
Silvia já havia sido assaltada no bairro onde mora seis meses atrás, enquanto falava no celular dentro de um táxi. Na ocasião, um homem entrou no carro pela janela e arrancou o telefone das mãos dela, batendo com o aparelho em seu rosto. Na entrevista, ela disse esperar que a repercussão do caso auxilie no aumento do policiamento na cidade.
— Não quero abrir mão do direito de andar a pé na cidade, não quero sair por aí de carro blindado, sou uma pessoa positiva e que sempre teve esperança que as coisas iriam melhorar, mas parece que estão piorando — reclamou a comunicadora.