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Retratos da Fama

Super-Homem em ação! De aço e de verdade

Conheça alguns super-homens de carne e osso e a história desse personagem, que chega aos seus 75 anos!

14/07/2013 - 13h57min

Atualizada em: 14/07/2013 - 13h57min


A estreia do filme O Homem de Aço, que entrou em cartaz nesta sexta-feira, coloca novamente sob os holofotes a figura do Super-Homem, interpretado, agora, pelo bonitão inglês Henry Cavill. O super-herói, que apareceu pela primeira vez em uma revista em quadrinhos norteamericana, em 1938, já teve inúmeras versões no cinema e na tevê. Na vida real, também tem muita gente que, mesmo sem superpoderes, batalha por um mundo melhor para si e para os outros, com muito trabalho e dignidade. 


NO INÍCIO, O GIBI


Criado pelos amigos Jerry Siegel e Joe Shuster, a primeira aparição do Super-Homem foi na revista em quadrinhos norte-americana Action Comics, em 1938. O sucesso foi tamanho, que, um ano depois, em 1939, o personagem tornou-se o primeiro super-herói a ter uma revista com o seu nome, que logo se tornou um fenômeno de vendagem!


No Brasil, o Super-Homem estreou ainda em 1938, no suplemento A Gazetinha, da revista paulista A Gazeta. Já como revista, com o título de Superman, teve a sua primeira edição brasileira em 1947.


E o herói continua nas bancas brasileiras até hoje, com diversos títulos da editora Panini.


ADEUS, SUNGA VERMELHA!


O Homem de Aço traz o inglês Henry Cavill como o novo Super-Homem, em um enredo bem tradicional, que mostra a história do super-herói desde o início, passando pela infância, pela descoberta dos superpoderes e pelo confronto com um vilão, o general Zod (Michael Shannon).


O novo uniforme do Super-Homem gerou vários comentários, por, pela primeira vez, não usar a tradicional sunga vermelha por cima da calça.


SUCESSO TAMBÉM NA TEVÊ


Além de desenhos animados, o Super-Homem apareceu em séries de tevê. Ainda na década de 1950, o ator George Reeves estreou no seriado As Aventuras de Superman.


No Brasil, muita gente deve lembrar-se de Lois & Clark: as Novas Aventuras do Superman, com Dean Cain no papel principal, exibida pela RBS TV no final da década de 1990 e, posteriormente, pelo SBT. A série Smallville, com histórias do super-herói em sua adolescência, teve dez temporadas, a partir de 2011. É exibida até hoje, no SBT e no canal por assinatura Warner.


A ORIGEM DO MITO


O Super-Homem nasceu no fictício planeta Krypton. Ainda bebê, é mandado à Terra por seu pai, um cientista, momentos antes de o seu planeta de origem explodir.


Ele aterrissa em uma fazenda na cidade de Smallville, e é criado como filho por um casal de fazendeiros. Com o tempo, começa a desenvolver superpoderes, como força descomunal, visão de raio-x e capacidade de voar.


Quando não está defendendo os fracos e oprimidos, Super-Homem é Clark Kent, um repórter tímido e desengonçado


NOS CINEMAS, O INESQUECÍVEL!


Embora aparecesse nos cinemas desde a década de 1940, em desenhos e pequenos seriados, foi em 1978 que estreou a versão mais marcante do super-herói. Superman: o Filme traz o inesquecível Christopher Reeve, considerado o mais famoso de todos os que já interpretaram o papel, como Super-Homem.


Ele apareceu, ainda, em Superman II: a Aventura Continua (1980), Superman III (1983) e Superman IV: em Busca da Paz (1987). Em 1995, uma queda a cavalo deixou Christopher tetraplégico. 


O ator morreu em 2004, de infarto. Super-Homem - o Retorno foi lançado em 2006, com Brandon Routh no papel principal, mas não fez muito sucesso.


Heróis no dia a dia


Supersorriso


Um simples bom-dia, acompanhado de um sorriso sincero, pode ser uma arma poderosa contra o mau humor. É assim que, muitas vezes, o motorista de ônibus Marcos Leandro Jung Dutra, 37 anos, de Alvorada, consegue desfazer as caras amarradas de alguns passageiros que sobem em seu ônibus.


Motorista desde 1995, Marcos é apaixonado por sua profissão. Funcionário da Soul, circula de ônibus por diversos bairros de Alvorada e trabalha nas linhas da madrugada no município, entre as 2h e as 8h. Também guia o ônibus durante o dia, ocasionalmente, substituindo colegas. Se, à luz do sol, o problema é o trânsito, cada vez mais maluco e congestionado, à noite, o risco maior é a violência - ele já foi assaltado duas vezes. Casado e pai de três filhos, Marcos considera que a sua maior qualidade é a paciência, fundamental em uma profissão tão estressante. E garante que não gostaria de ter nenhum superpoder:


- Tá bom assim. Sou feliz do jeito que eu sou, se melhorar, estraga!


Superdoutor


Impossível ouvir Fabiano Barrionuevo, 37 anos, de Porto Alegre, e não se encantar com a empolgação com que descreve o seu trabalho. Fabiano é médico de família e da comunidade na Unidade de Saúde da Família Paulo Viaro, do Hospital Moinhos de Vento, no Bairro Lami, no Extremo Sul da Capital.


Ele atende do recém-nascido ao idoso e considera que 90% dos problemas são resolvidos em seu consultório, contribuindo para evitar a superlotação nos hospitais. Com o seu jeitão despachado e boa-praça, Fabiano conquista moradores simples que, muitas vezes, caminham mais de 5km a pé, doentes, em busca de atendimento. Os agradecimentos a ele vêm na forma de bolos, batatas, aipins e bergamotas.


- É incrível o retorno dos pacientes! - avalia o médico, que, nas horas de folga, pratica pesca, ciclismo e arco e flecha.


Pai de duas meninas, Fabiano só gostaria de ter um superpoder: o de fazer aumentar o seu tempo, para dar conta de todas as atividades!


Supermestre


As conquistas da vida do professor de matemática Adriano João Dietze, 40 anos, da Capital, não foram fáceis, mas, talvez por isso, sejam ainda mais valorizadas. A formatura no ensino superior veio há três anos, depois de muita batalha. Antes, ele foi garçom e mecânico.


- Estava desempregado quando percebi que o mundo precisava de pessoas mais inteligentes. Foi quando decidi ser professor - conta ele.


Adriano dá aulas para alunos entre 12 e 16 anos, nas escolas estaduais Santa Luzia, no Bairro Santo Antônio, e Venezuela, no Bairro Medianeira. Seu maior desafio é fazer a gurizada apaixonar-se pela matemática, e a maior dificuldade, lidar com a violência: 


- Recebo alguns alunos que não estão a fim de estudar, que não recebem carinho e atenção em casa. É difícil conquistá-los.


Além de dar aulas, o mestre, que é casado e não tem filhos, tornou-se um faz-tudo nas escolas onde trabalha. Entre as suas especialidades, estão consertar computadores, instalar som e organizar armários.


- Todo trabalho deve ser benfeito. Se eu tivesse superpoderes, gostaria que fossem a força e a inteligência, para poder realizar ainda mais - afirma Adriano.


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