Gostaria muito de escrever uma coluna que relembrasse grandes feitos do Grêmio neste 2022. Contar as histórias de vitórias e de títulos conquistados. Mas praticamente nada deu certo neste ano que está terminando para o Tricolor. E já vem do ano passado: tivemos a oportunidade de evitar o rebaixamento, mas não foi possível e não conseguimos fugir desta situação.

O fato está consumado. Felizmente, para repararmos todas as coisas ruins que aconteceram com o Grêmio, pelo menos conseguimos retornar à Série A para 2023. Então, o jogo da noite desta quinta-feira (3), contra o Brusque, um adversário que chega já rebaixado, servirá para que o sofrido torcedor gremista possa se despedir de seus atletas — alguns, inclusive, que nem voltarão ao clube depois das férias.

É muito difícil, para quem está de fora do dia a dia do vestiário, avaliar, com a minúcia que a matéria exige, as razões de tantas derrotas. O que posso dizer é que, durante um largo período, houve muitos problemas na administração do departamento de futebol gremista. Quando isso foi alterado, já era tarde, e os novos dirigentes assumiram sem condições de promover as alterações necessárias. Deu no que deu.

Deixar tudo para trás

Não responsabilizo ninguém isoladamente, mas é inegável que houve muitos equívocos por parte do presidente, embora seu esforço para que as coisas dessem certo. Por fim, não isento o elenco que perdeu jogos inaceitáveis.

É hora de deixarmos tudo para trás e prepararmos uma equipe mais qualificada para 2023. E, também, esperar a eleição para sabermos quem dirigirá o clube a partir do ano que vem.