Extremamente justa a premiação que Alan Patrick recebeu como melhor jogador do Brasileirão no mês de outubro. Mesmo a campanha colorada sendo muito abaixo no Campeonato Brasileiro, a situação não é mais complicada por conta do desempenho do camisa 10 colorado. 

Apesar dos altos e baixos da equipe durante a temporada, Alan Patrick foi o atleta mais regular e em nenhum momento deixou o time e a torcida na mão. Em diversos momentos, foi o expoente técnico dentro de campo.

Normalmente, os jogadores de um grupo apresentam uma média parecida durante o ano. O que dita a altura dessa régua é o conjunto como um todo. Se o time vai bem, a tendência é que todos cresçam com essa realidade. O problema é que essa regra serve também para quando as coisas não estão funcionando da melhor forma. Acontece que no Beira-Rio Alan Patrick é exceção. Enquanto o grupo enfrentava diversos problemas, o capitão apresentava um futebol de primeira linha. 

A partir da chegada de Eduardo Coudet e dos jogos marcantes na Libertadores, o destaque de Alan Patrick aumentou. Se no pior momento do clube ele conseguia ser destaque e salvar o time, quando as coisas pareciam estar se ajeitando, ele foi a principal peça do elenco. Como destaque, ficou à frente até dos reforços selecionáveis que chegaram ao Inter com bastante status.

No próximo domingo (26), pelo Brasileirão, contra o Bragantino, não teremos a presença do nosso principal jogador. Fica a reflexão para 2024. Hoje, não temos alternativas para substituí-lo. 

Claro que é difícil encontrar um jogador desse nível no mercado. Porém, é necessário fazer algum movimento para que tecnicamente não tenhamos um decréscimo tão grande nas partidas. As peças disponíveis no banco não correspondem atuando no mesmo setor que Alan, e esse fator precisa estar presente na pauta da próxima gestão.