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Fortaleza

Aluno de 9 anos com necessidades especiais é vítima de estupro coletivo dentro de escola

O estudante foi atacado por cinco crianças, de 9 a 11 anos, em escola pública de Fortaleza (CE)

14/06/2016 - 16h25min

Atualizada em: 14/06/2016 - 17h06min


Caso aconteceu na Escola Municipal Gabriel Cavalcante, em Fortaleza (CE)

A Delegacia Especializada no Combate à Exploração da Criança e dos Adolescentes de Fortaleza, no Ceará, investiga um estupro na Escola Municipal Gabriel Cavalcante, na periferia da cidade. O caso aconteceu na segunda-feira da semana passada. A vítima é um estudante de 9 anos com necessidades especiais, que cursa o terceiro ano do Ensino Fundamental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo os policiais civis, a investigação está sob sigilo "para não atrapalhar a apuração do caso". Os pais denunciaram o estupro ao Conselho Tutelar. Um exame de corpo de delito foi realizado, e o abuso foi constatado.

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A mãe da vítima, que pediu para não ser identificada, contou como as cinco crianças se dividiram: uns o seguravam, enquanto outros tapavam a boca dele para que não gritasse, e os demais o violentavam.

– Meu menino toma remédio controlado, e, com o estupro, tivemos que aumentar a dosagem. Agora, ele está mais tranquilo. Antes do estupro, ele sofria bullying dos colegas – relatou o pai da vítima ao jornal, também pedindo para não ser identificado.

O pai também relatou como o filho estava depois do acontecido.

– Na segunda-feira passada, encontrei meu filho, às cinco da tarde, quando fui buscá-lo no colégio. Ele vinha sozinho, chorando, muito nervoso, se tremendo, e eu perguntei o que tinha acontecido. (Ele) disse que os meninos o pegaram e fizeram maldade com ele – relatou.

Depois do estupro, o menino teria comunicado o fato à direção da escola. A diretora, porém, não teria acreditado no relato do estudante. Ela não quis se manifestar.

O secretário municipal de Educação, Jaime Cavalcante, abriu uma sindicância para apurar o caso. Ele informou que o menino, a família estão sendo acompanhados pela Célula de Mediação Social da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc).

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