É fácil apostar que 2020 não vai acabar em dezembro. Por consenso dos clubes e benção da poderosa CBF, não há a menor chance de mudar a fórmula do Brasileirão com as 38 rodadas. Quanto mais tarde começar, mais os jogos invadirão 2021. Como escreveu Paulinho da Viola, na canção Pecado Capital: “Dinheiro na mão é vendaval, dinheiro na mão é solução”. 

Por isso, é fato que os clubes não pensam em abrir mão da grana distribuída pelos direitos de transmissão. O cálculo é simples: menos jogos transmitidos pela tevê, significa redução dos recursos que entram nos cofres das instituições. Só será pago o que for entregue. Não há o que se discutir. O principal campeonato nacional vai acabar dividindo espaço com Papai Noel, Réveillon, férias e pode até chegar ao Carnaval, na metade de fevereiro.

Estaduais

É desejo de todos que os estaduais também sejam finalizados. O Gauchão, se tiver decisão, precisa de sete datas. Os clubes não querem rasgar dinheiro. Na Libertadores, faltam quatro jogos da fase de grupos, mais sete confrontos até a final única no Maracanã. E na Copa do Brasil, a partir das oitavas, serão oito duelos. A esperança é conseguir acomodar tudo. Haja calendário.