Olimpíada 2012



Olimpíada

Diário em Londres: Beatle

06/08/2012 - 12h46min

Atualizada em: 06/08/2012 - 12h46min


Paul vai para a arquibancada como todo mundo

Paul McCartney já é uma das figuras da Olimpíada. Depois de ter cobrado um cachê
simbólico para participar da cerimônia de abertura cantando duas músicas, Sir Paul tem
frequentado as competições. Além de vibrar com as vitórias britânicas no ciclismo, circulou sem seguranças pelo Estádio Olímpico. Caminhavam somente ele e uma assessora em busca do local em que ficaria. A simplicidade é tanta do ídolo que as pessoas não acreditam e se intimidam em abordá-lo.

Pop

Até agora, a grande vitória britânica na Olimpíada foi o ouro de Andy Murray, no tênis, contra o suíço Roger Federer. O mais sensacional foi a revolução popular promovida na quadra central de Wimbledon, onde há menos de um mês, Federer se deu bem no Grand Slam, com jogos em absoluto silêncio. Ontem até ola e gritos de guerra  aconteceram, num clima absolutamente popular. Os mais conservadores devem ter tido chiliques com o que se viu junto à grama sagrada, como é conhecida a quadra central.

Medalha de ouro
Robert Scheidt - Pouco importa que não tenha levado o ouro. O velejador ficou com bronze, sua quinta medalha olímpica consecutiva. Nenhum brasileiro conseguiu isso até hoje. É craque.

Medalha de lata
Fabiana Murer - Campeã mundial do salto com vara, tinha a grande chance de vingar com uma medalha o sumiço de sua vara em Pequim. Na eliminatória em Londres saltou pouco, errou muito, se mostrou apática e ainda foi mal na entrevista, culpando o vento pelo fracasso.

Embalo

Chega de "...com muito orgulho no coração". A torcida brasileira buscou nos sucessos atuais os cantos para incentivar suas equipes na Olimpíada. Nas arquibancadas do
handebol só dá Eu Quero Tchu, eu Quero Tcha, a dança do Kuduro, ou o Ai Se Eu te Pego..., no ritmo e na coreografia de Michel Teló.

Expediente

O jogo das 22h no Earl’s Court, sede do vôlei, é um problema para os espectadores.  Além da incerteza de pegar o último metrô, há o fato de os bares do ginásio fecharem a partir das 23h30min. Não importa até que hora vai a programação. O pessoal vai limpando tudo, guardando os produtos e simplesmente espantando qualquer cliente com a tradicional expressão: closed (fechado em inglês).

No mole

A prova da maratona feminina foi uma das poucas oportunidades da galera de acompanhar os Jogos sem colocar a mão no bolso. A corrida invadiu as ruas de Londres, com início e fim no Green Park, ligado ao Palácio de Buckingham, a casa da rainha Elizabeth II. Famílias inteiras e muitos turistas aproveitaram a barbada no domingo olímpico.

Eliminados e casados

Os pugilistas Róbson Conceição e Érica Matos não conseguiram subir ao pódio em Londres. Mas a dupla brasileira pretende marcar a data e subir ao altar no retorno. O casal ficou noivo durante o Pan de Guadalajara, em 2011, e, depois de se dedicar à preparação olímpica, vão juntar as escovas de dentes.

Aperto

Jornalista se vira do jeito que dá para fazer o seu trabalho. Havendo sinal de internet, energia elétrica e um espaço para abrir o computador, já está estabelecida uma redação ou uma ilha de edição. Não é preciso sequer mesas e cadeiras. Um exemplo é o corredor do centro de rádio e tevê que volta e meia está cheio de profissionais em plena atividade.

Enjoado

O campeoníssimo Robert Scheidt disputa Olimpíada desde Atlanta em 1996. Jamais
ficou fora do pódio e hoje é recordista brasileiro em medalhas consecutivas. A curiosidade é que este Rei da Vela já enfrentou uma dificuldade pouco comum aos marujos. Scheidt tinha problemas de enjoo ao velejar. Para poder competir, muitas vezes se valeu de medicações que são permitidas e que evitam o mal-estar.


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