Polícia



Inquérito concluído 

Após operação no condomínio Princesa Isabel, em Porto Alegre, polícia indicia 23 pessoas por tráfico e organização criminosa

Suspeitos, que foram alvo de ação dia 5 de abril, também respondem por roubo, homicídio, receptação e lavagem de dinheiro

24/04/2023 - 09h41min

Atualizada em: 24/04/2023 - 09h41min


Cid Martins
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Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Com um suspeito preso em flagrante, foram encontradas quatro armas, munição, drogas e camiseta igual à da Polícia Civil

A Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito da investigação sobre tráfico de drogas no condomínio Princesa Isabel, no bairro Santana, em Porto Alegre. Foram indiciadas 23 pessoas alvos de operação policial que cercou o conjunto residencial no dia 5 deste mês. 

Os suspeitos foram responsabilizados por venda de entorpecentes e organização criminosa. Além disso, todos têm antecedentes por homicídio, receptação, roubo e lavagem de dinheiro. Tudo consta no inquérito policial remetido à Justiça. Dos 23 indiciados, oito seguem detidos. 

Um deles foi preso, inclusive, no dia da ação realizada pela 3ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc). Os nomes não estão sendo divulgados porque a polícia diz que outros trabalhos paralelos ao inquérito concluído serão realizados. Desta forma, o anúncio poderia prejudicar as futuras apurações. 

Na ocasião, 95 agentes, com apoio de um helicóptero, cumpriram 26 mandados de busca no local, sendo 23 deles nas residências usadas pelos indiciados. Algumas utilizadas diretamente como ponto de venda, mas outras eram depósitos de armas, drogas e dinheiro. 

No dia da operação policial, o delegado Gabriel Borges, responsável pelo caso, atuou junto com seus agentes na prisão em flagrante de um traficante no condomínio. Um homem foi detido por ter em seu apartamento quatro armas, três porções de maconha, três radiocomunicadores e uma camiseta da Polícia Civil.

— Saliento ainda que um dos nossos alvos era considerado um dos líderes da facção criminosa que atua no condomínio Princesa Isabel. Ele, que passou mais de 30 anos no sistema prisional, faleceu ao longo da investigação, dentro da cadeia — diz Borges. 



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