Polícia



Em reforma

Um dos últimos pavilhões do velho Presídio Central deve ser totalmente demolido até o dia 30

Obra de readequação do complexo prisional deve ser concluída até setembro

26/05/2023 - 10h54min

Atualizada em: 26/05/2023 - 10h59min


GZH
GZH
Jürgen Mayrhofer/Ascom SSP / Divulgação
Reforma do Presídio Central iniciou em julho de 2022

Responsável por abrigar cerca de 300 presos, o Pavilhão F, um dos prédios mais antigos da estrutura da Cadeira Pública de Porto Alegre, o Presídio Central, começou a ser demolido na última terça-feira (23). Conforme o Governo do Estado, o processo deve ser concluído até o dia 30 de maio. 

A demolição dos pavilhões A e F começou com a transferência de 529 presos para presídios de cidades da Região Metropolitana nos dias 11 e 15 de maio. Após, o local passou por um processo de limpeza e destruição dos muros. 

O projeto de reforma do Presídio Central prevê a construção de seis “módulos de vivência” com 1.320 vagas no espaço dos antigos prédios. Situado na mesma área, o Pavilhão B ainda não foi demolido e segue como o único prédio antigo com apenados. 

— É o fim de um prédio histórico. A partir de agora, poderemos oferecer melhores condições de trabalho para os servidores, mais dignidade às pessoas privadas de liberdade e mais segurança à sociedade — explicou o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana.

Ao todo, a reforma do Presídio Central contará com cerca de 14 mil metros quadrados de área construída. Além das celas, o setor interno contará com locais de atividades do cotidiano dos apenados, como áreas de visita, atendimento jurídico e pátio coberto.  

— Estamos recebendo um prédio com tecnologia de construção nova, com estrutura reforçada, conforto térmico e condições dignas para o cumprimento das penas — destaca Luiz Henrique Viana. 

A parte externa do presídio deve contar com torres de controle e serviços. A nova estrutura contará com reservatórios, casa de bombas, central de gás, gerador de água quente e de energia e subestação. 

Em nota, o Governo do Estado afirma que os materiais utilizados nas celas e na mobília dos espaços reestruturados do presídio são resistentes ao fogo. Com concreto de alto desempenho e fibras de polipropileno, “a estrutura conta com maior durabilidade e resistência ao impacto”.

Com início em julho de 2022, a reforma do Presídio Central conta com um investimento total de R$ 116,7 milhões, e deve ser concluída em setembro deste ano, segundo o Governo do Estado. A obra deve garantir 1.884 vagas no local.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias