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Feirão da Caixa: saiba como aproveitar evento na Capital para encaminhar o sonho do imóvel

De sexta a domingo, é possível fazer um ótimo negócio. Mas sem planejamento prévio, é preciso cautela

19/05/2016 - 11h08min

Atualizada em: 19/05/2016 - 13h46min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Em um dos momentos mais delicados da economia na história recente do Brasil, com desemprego elevado e consumo retraído, chega nesta sexta à Capital o 12º Feirão da Casa Própria da Caixa.

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O foco, neste ano, será o financiamento de habitação popular do Minha Casa Minha Vida e das demais operações com o FGTS, com teto de R$ 225 mil. Mas, com o atual cenário, é o momento de comprar um imóvel? Especialistas dizem que depende da situação.

– Se não planejou, não compre. Mesmo em uma promoção maravilhosa. Porque é preciso saber muito bem como e onde está sendo gasta a renda familiar. É a compra da vida de alguém, não pode ser por impulso – avisa o educador financeiro da Dsop Educação Financeira Jó Adriano da Cruz.

Bom negócio

Agentes da Caixa estarão logo na entrada do Feirão para simular e encaminhar financiamentos. O teto de comprometimento com a parcela é de 30% da renda mensal, e quanto maior o valor da entrada, mais chance de negociar um bom desconto, além de baixar o valor da prestação.

– É importante lembrar que há custos, além da entrada e valor do imóvel, que ficam por conta do comprador. E que devem ser pagos na hora, como taxas do banco. Um imóvel que custe em torno de R$ 130 mil, por exemplo, gera custos em torno de R$ 3 mil – alerta o corretor Murialdo Crescencio.

Para quem levou tudo em conta e vem planejando a casa própria, não há razão para frear o plano. Pelo contrário, o momento está favorável ao comprador.

– O mercado desaquecido favorece quem está comprando, que pode conseguir bons descontos. E quem não se planejou tem no Feirão uma ótima oportunidade para dar a largada – afirma o gerente de vendas da Guarida Imóveis, Rafael Spolavori.


Organização fez a diferença na jovem família

Após cinco anos morando na Capital de aluguel, está chegando a hora do publicitário Roberto Zedoy Sobrinho, 30 anos, e da mulher, Vanessa, mudarem-se para o apartamento próprio.

Agora, com a companhia da filha Martina, seis meses. Há um ano, o planejamento deles começou. As notícias da crise não mudaram os planos.

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– Pensamos que, se tem essa crise, poderia ser a chance de fazer barganha e conseguir um bom preço. Só estamos esperando a assinatura do contrato do financiamento – conta Roberto.

E deu certo. O valor inicial do imóvel escolhido, no Bairro São José, perto de onde moram hoje, caiu de R$ 315 mil para R$ 200 mil em um mês de negociação. Juntaram recursos próprios com o FGTS e projetaram a parcela de podiam pagar, que começa em cerca de R$ 1,7 mil e termina perto de R$ 400, durante 35 anos.

– A localização é muito boa. Prevemos a cada dois anos dar um reforço no pagamento – projeta Roberto.

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