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Bom e barato

5 lugares para comer com menos de R$ 15 no Centro de Porto Alegre

O Diário Gaúcho experimentou do lanche ao almoço equilibrado para matar a fome sem doer muito no bolso

19/09/2016 - 16h53min

Atualizada em: 19/09/2016 - 20h30min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Em tempo de economia sombria, só se fala em cortar gastos. Mas quando se chega à alimentação, complica. Parar de comer não dá. Para quem trabalha fora, então, o gasto pode pesar no final do mês. Pensando nisso, o Diário Gaúcho foi ao Centro da Capital, para procurar e provar "barbadas" de refeição por até R$ 15 (com bebida incluída).

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Dentro desse valor se vai do cachorro-quente ao almoço com salada e arroz integral. Foram experimentadas cinco opções em diferentes estabelecimentos – devidamente instalados e regulares – que são apenas uma amostra da variedade que existe. Nenhuma das refeições fica devendo em sabor e saciedade, dentro da sua característica.


Prato feito sob medida: R$ 14, já com bebida

O prato do dia na entrada do Restaurante e Lancheria Sapore, na Rua José Montaury, é de chamar a atenção. Frango assado, massa, arroz, feijão e salada por R$ 10,50. Com uma latinha de refrigerante, o total fica em R$ 14. Em cerca de cinco minutos, o almoço está chegando à mesa.

A arroz macio faz boa parceria ao frango bem assado e a massa no ponto certo. Para os proprietários, garantir esse preço tem sido uma luta.

– Sinceramente, mais barato que isso, só se pessoa trouxer de casa. Ainda assim, caiu muito o movimento – diz Juarez Broch, 65 anos, que ajuda o filho Mateus no negócio.


Opção para equilibrar a dieta: R$ 14, com copo de suco

Muita gente acha que a comida saudável é mais cara. Uma caminhada pelo Centro de Capital revela que é mito. Se for dada a opção do cliente montar o prato, poderá fazer uma refeição equilibrada.

É o que acontece no Restaurante Alpes, na Rua dos Andradas, número 845. Oferece aos clientes buffet livre com copo de suco ou refrigerante por R$ 14. O DG optou por arroz integral, feijão, alface, repolho, tomate e um pedaço de chuleta (mas havia a opção de frango) e suco natural de abacaxi.

Tudo muito bem preparado _ arroz integral no ponto, feijão bem temperado, sem excessos, verduras e legume frescos e carne macia.


Recheio que se garante: R$ 12, pastel mais refrigerante

O médico veterinário Luiz Fernando Goulart Terres, 66 anos, almoça todos os dias no Centro, mais especificamente no Mercado Público. E, de vez em quando, uma das opções é o pastel do Bar Chopp 26.

– O recheio é generoso, sim. Tens de provar o de charque com queijo – aconselha ele.

O DG escolheu a opção dentro do orçamento, o pastel de carne e queijo, de R$ 8, mais um refrigerante de R$ 4, totalizando a refeição em R$ 12. No sabor, nada a dever. Tudo feito na hora, quente o suficiente para obrigar o cliente a esperar um pouco para esfriar.


Um "xis" que atravessa crises: R$ 8,50, já com refrigerante

O popular "xis" é um dos reis da alimentação. Lair José Rempel, 55 anos, está há 38 anos na banca 35 do abrigo do Chalé da Praça XV, e sabe o valor do prato.

– Posso dizer que já passei por todas as crises. Mas temos muitos clientes, graças a Deus. O segredo é comprar bem os produtos – diz ele.

O Xis Carne da Rempel custa R$ 5. Mais uma latinha de refrigerante, a R$ 3,50, e a refeição está completa por R$ 8,50. Para quem gosta, o pão chega torradinho e crocante. A alface, o tomate, o queijo, a maionese e um molho especial reforçam o recheio e dão sabor e consistência.


Cachorro-quente generoso: R$ 7,50 com refrigerante lata

Uma refeição que encontra fãs cativos é o cachorro-quente completo: com milho verde, ervilhas, batata-palha, maionese, catchup e mostarda. Essa é o que oferece o Minimercado Andradas, na mesma via, número 695. E o combo, com refrigerante lata, sai por R$ 7,50.

O pão novinho fica perfeito com as salsichas e os ingredientes casados com experiência. Além de comer no local, muitos levam para comer em casa ou no trabalho próximo.

– Damos uma cartela de fidelidade para o cliente. Quando fechar a compra de dez cachorros-quentes, um é de graça. E como é bem feito, o pessoal volta – diz a proprietária, Clarice Salvagni, 50 anos.



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