DG Ajuda Você



Hora de pechinchar

7 dicas para renegociar as dívidas neste fim de ano

É importante estar atento aos juros para que a conta não fique ainda maior

10/11/2016 - 14h33min

Atualizada em: 10/11/2016 - 14h35min


O final do ano está se aproximando e muitas pessoas aproveitam a época para organizar as contas. Neste mês, a Serasa realiza o Super Feirão Limpa Nome, com possibilidade de descontos para a renegociação de dívidas atrasadas. É uma boa oportunidade para sair do vermelho e começar um novo ano com o pé direito. Mas é importante estar atento aos juros, para que a dívida não fique ainda maior. Pensando nisso, o Diário Gaúcho pediu ao advogado Lisandro Adames, especialista em direitos do consumidor, para elencar algumas dicas que podem te ajudar no momento de negociar. Confira!

Leia mais
10 dicas para organizar as finanças em caso de desemprego
15 direitos que os consumidores muitas vezes não conhecem
O que as empresas podem e o que elas não podem fazer na hora de cobrar uma dívida

1. Liste todas as suas despesas mensais: água, luz, telefone, internet, alimentação e verifique quais são as suas dívidas, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos, lojas, cheques sem fundos, condomínio e etc.

2. Solicite ao credor dados detalhados da dívida como saldo devedor atualizado, encargos, total de parcelas pagas e faltantes, taxa de juros contratada e período de inadimplência.

3. As dívidas caras não são as que têm uma parcela maior, mas os juros mais altos, pois elas crescem rapidamente, como é o caso de cheque especial e de cartão de crédito. Essas devem ser renegociadas primeiro.

4. Quando for renegociar a dívida, esteja certo de que poderá pagar o que propôs. Não adianta renegociar e depois começar a dever de novo, pois pode piorar a situação. Uma nova dívida leva o nome para o cadastro de inadimplentes por mais cinco anos.

5. Peça o cancelamento do cartão de crédito e cheque especial até que consiga se equilibrar nas finanças.

6. Sempre pechinche o máximo que puder, pois as margens para negociação permitem isto. Nunca aceite a primeira proposta do credor, mesmo que ele diga que não tem alçada para negociar um valor mais baixo. Faça a sua contraproposta – dentro da razoabilidade –, pois o credor pode consultar seu supervisor e conseguir chegar a um valor próximo do sugerido.

7. Só faça parcelamento se as taxas forem de valor fixo e não contenham ainda mais juros embutidos, senão, a dívida pode ficar ainda maior do que antes

Leia outras notícias



MAIS SOBRE

Últimas Notícias