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Hoje é dia de promoção: a Black Friday invade as lojas de rua 

Entidades do setor percebem maior engajamento na data neste ano. É a chance de buscar uma fatia dos consumidores da internet e amenizar os efeitos da crise no ano.

25/11/2016 - 05h50min

Atualizada em: 25/11/2016 - 12h34min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Lojas de rua abraçaram a promoção

As lojas de varejo prometem entrar em campo para ganhar hoje, na Black Friday. Ao longo das últimas semanas, cartazes nas fachadas dos estabelecimentos da Capital já mostravam adesão fora da média à data mundial de descontos, no Brasil desde 2010.

A adoção mais apaixonada à Black Friday veio com a percepção de que as pessoas estão dispostas a gastar hoje. É a chance de abocanhar esse consumo.

– É visível que, neste ano, as lojas físicas estão mais mobilizadas com a Black Friday. Deveremos ter o levantamento sobre este aumento nos próximos dias, para dar uma ideia desse engajamento – afirma o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.

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Segundo ele, tudo o que o comércio precisa em um ano de crise é de datas de compras, assim como Dia das Mães. É nessa linha que entra hoje a Black Friday.

Smartphones

Outra entidade do setor tem a mesma impressão. De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL/RS), o volume de gasto previsto arregalou os olhos dos comerciantes.

– Aumentou a adesão das lojas físicas à Black Friday porque, somente em eletrônicos, a expectativa no Brasil é de compras na ordem de R$ 2 bilhões. No Rio Grande do Sul, esse valor chega a R$ 120 milhões. As lojas querem esse consumidor – explica o consultor de economia da FCDL/RS, Eduardo Starosta.

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Para ele, a maioria dos descontos deve ficar entre 15% e 20%. Os itens a serem mais procurados devem ser os smartphones, aparelhos de ar-condicionado e a linha branca de eletrodomésticos, como geladeiras e máquinas de lavar roupa.

– Os consumidores vão ficar com marcas alternativas às mais caras, mas com funcionalidades similares – aposta o consultor da FCDL/RS.

Segundo o Sindilojas, as lojas de shopping e de rua da Capital podem funcionar até as 23h59, com os empregados recebendo pagamento de horas extraordinárias. O empregador terá de garantir transporte do local de trabalho até a residência do empregado, caso não haja transporte público disponível.

Dia para recuperar vendas

A dona de casa Tereza Goulart Flores, 59 anos, não esperou a Black Friday e encontrou ontem o smartphone que queria em um loja na Avenida Otávio Rocha, Centro da Capital. E no preço que cabia no bolso.

– Só hoje encontrei por um preço bem bom. Liguei de manhã para o meu marido e disse que tinha achado. Acho que já é efeito desse dia de descontos –diz a dona de casa, moradora do Bairro Agronomia, em Porto Alegre.

Tereza e Osmar aproveitaram para levar um smartphone

Segundo a gerente da loja em que Tereza e o marido, o aposentado Osmar Lima, 78 anos, estavam, os descontos já começaram dias antes para atrair clientes como o casal. E o resultado foi satisfatório.

– Amanhã (hoje) é o grande dia, é a chance de se recuperar desse ano de crise. Mas já estamos com bons descontos faz dias. Um celular de R$ 1.099 por R$ 799 à vista, por exemplo – conta Maria Duarte Pacheco.

Na loja de vestuário ao lado, o gerente também comemorava o efeito Black Friday ao longo da semana, que trouxe um aumento nas vendas.

– Nessa semana, já sentimos um aumento de cerca de 30% nas vendas, isso só no espírito da Black Friday. Para o dia, mesmo, teremos descontos de 50% em toda a loja – conta Luiz Fabrício Bandeira.



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