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Confira dicas para sair das dívidas sem cair em ciladas

Está devendo na praça? Confira o passo a passo para sair desta situação. 

09/06/2017 - 20h00min

Atualizada em: 09/06/2017 - 20h01min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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Educadores financeiros são unânimes: ter consciência da situação de endividamento é fundamental para dar o passo seguinte, que é quitar as dívidas. Confira as dicas elaboradas por eles para ajudá-lo nesse momento:

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Consciência da situação
- Ter a consciência do endividamento excessivo e de que é preciso resolver a situação é fundamental.
- É nessa hora que vem o inconformismo com a situação e se sente a necessidade de buscar uma saída.

Mapear as contas
- Depois disso, é importante conhecer o tamanho do problema. E conhecer as dívidas é exatamente mapear detalhadamente as informações importantes.
- Coloque no papel TODAS as dívidas e, ao lado, a taxa de juros mensal de cada uma. É preciso ir atrás dessa informação, que está na fatura ou carnê. Ligue para o credor se for preciso.
- Ordene as dívidas por ordem descrente da taxa de juros (as mais altas no topo e as menores abaixo). A lista final revela a ordem de pagamento que você privilegiar: pagar primeiro as com juros mais altos (cartão de crédito, por exemplo) porque crescem muito rápido.
- Procure pessoalmente os credores, leve comprovante da dívida, reconheça o atraso e questione propostas para quitar o debito.

Compartilhar dificuldades
- Dividir as dificuldades com quem já tenha passado por situação semelhante ou que saibam como ajudar nessa tarefa é um passo importante para a saída do endividamento.
- Aproveite a rede de amigos, familiares, colegas de trabalho de confiança.

Sem novas dívidas
- Outro ponto fundamental para garantir a saída da situação é não fazer novas dívidas.
- Esse é o momento de reorganização da vida financeira e fazer dívidas é realimentar um ciclo negativo.
- Peça o cancelamento do cartão de crédito e cheque especial até que consiga se equilibrar nas finanças.

Reduzir gastos
- Outra ação imprescindível para a saída do endividamento é o corte de gastos. Vale a pena refletir sobre três tipos de gastos.
Necessários: considerados imprescindíveis, estão ligados a necessidades como alimentação, moradia e vestuário. Otimize e procure alternativas para tentar reduzi-los.
Supérfluos: gastos que geram bem-estar e estão ligados mais aos desejos, como restaurantes, TV a cabo e roupas de marca. Reduza esses gastos ou elimine-os.
Desperdícios: gastos que não geram bem-estar nem estão ligados a necessidades ou desejos, como multas, pagar por algo e não usar, esquecer luz acesa ou a torneira aberta. Elimine por completo.

Definir os sonhos
- É isso mesmo, mesmo com as dívidas é preciso definir sonhos a realizar. Uma viagem? Trocar de carro? Reformar a casa?
- Porque se a única meta for pagar as dívidas, a chance de faltar persistência na hora de cortar é grande. É preciso um estímulo maior para a família.
- Um filho vai tomar banho quente mais rápido se o objetivo (depois das dívidas sanadas) for um passeio de férias diferente ou a compra do sonhado videogame.

Renegociar as dívidas
- Negociar condições mais vantajosas para o pagamento das dívidas é outro aspecto fundamental para a saída do endividamento.
- Não comece propondo pagamento à vista. Antes, questione as possibilidades de parcelamento, peça simulações. Por último, proponha pagar à vista. Essa opção deve ter um bom desconto, cobre por isso.
- Cautela com novos empréstimos, alguns podem valer a pena se tiverem juros mais baixos e quitarem dívidas de juros altos. É preciso conversar com o banco e conferir as linhas de crédito oferecidas.

Fontes: Anefac, Banco Central, CNDL, SPC Brasil, Portal Meu Bolso Feliz e educadores financeiros Reinaldo Domingos e José Vignoli



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