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Torneiras secas

Abastecimento de água em seis agências do Sine deve ser normalizado em até 15 dias

Problema é causado por falta de pagamento de dívida com a Corsan; segundo a FGTAS, atraso de repasses do Ministério do Trabalho soma R$ 4 milhões

19/04/2018 - 12h29min

Atualizada em: 19/04/2018 - 15h11min


Bibiana Dihl
Bibiana Dihl
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A Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS) espera normalizar, em até 15 dias, o abastecimento de água em seis agências do Sine afetadas pelo problema decorrente de falta de pagamento de dívida com a Corsan. A agência de Santo Ângelo passou a ter o abastecimento cortado nesta quinta-feira (19), e o problema já afetava as unidades de Caçapava do Sul, Venâncio Aires, Três Passos, Passo Fundo, Vacaria e Dom Pedrito – nesta última, a agência atende parcialmente, às vezes, fechando à tarde.

Conforme o diretor do FGTAS, Rogério Grade, a dívida seria causada pelo atraso dos repasses do Ministério do Trabalho que, desde outubro, totaliza R$ 4 milhões. Ele está em Brasília nesta semana e recebeu a garantia de que a situação deve ser normalizada em breve:

O ministro Helton Yomura se mostrou surpreso com o fato de que a situação ainda não foi normalizada. Com base no que ele nos passou, esperamos que tudo seja resolvido em seguida. Nós não temos outra fonte de recursos para manter as agências que não seja o repasse do Ministério do Trabalho. Até pouco tempo atrás, estávamos nos mantendo com algumas economias — explica.

Conforme o FGTAS, a dívida junto à Corsan soma R$ 5.355,14. Já a concessionária afirma que o débito é de R$ 8.074,67 devido à inadimplência de todas as faturas de 2018. Além das dívidas referentes ao abastecimento de água, a fundação também tem débitos referentes a telefonia e aluguéis.

Nas agências onde a água já foi cortada, as pessoas que buscam atendimento são orientadas a não usar o banheiro. Em outros 11 locais, ainda não houve corte, mas isso pode ocorrer: Arroio do Meio, Cachoeira do Sul, Camaquã, Canguçu, Estrela, Gravataí, Lagoa Vermelha, Montenegro, Santa Maria e São Jerônimo.

A reportagem solicitou posicionamento do Ministério do Trabalho sobre o assunto e aguarda retorno.  


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