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Parabéns

Hoje é dia de comemorar: parabéns, manicures!

Elas ganham a vida trabalhando com a autoestima das clientes, deixando-as mais bonitas e felizes. O DG foi às ruas e traz histórias de vida destas mulheres especiais

14/06/2012 - 06h53min

Atualizada em: 14/06/2012 - 06h53min


Samantha Luiza de Borba é fotografada no salão onde trabalha, no Bairro Bom Jesus

Hoje é o dia de dar parabéns para quem, entre esmaltes, alicates e lixas de unha, pinta a beleza nas mãos e pés de vaidosas mulheres, garantindo o seu sustento e crescimento profissional. Mais do que manicures, se tornam amigas e confidentes. Enquanto trabalham, emprestam os ouvidos, dão conselhos e opiniões. Nessa troca de experiências, criam laços duradouros com a clientela. E o melhor: para quem tem vontade de trabalhar, o mercado está de portas abertas!

Motivos para comemorar

O aconchego de um salão de bairro é o local escolhido por Fabiana Sanger da Silva, 35 anos, para exercer o ofício pelo qual é apaixonada.

- Aqui eu me completo - afirma.

Ela trabalha no Bairro Partenon há três anos, em parceria com a dona da estética. Já teve a oportunidade de atuar em salões maiores, mas lá se sentia "só mais uma". Agora, tem a sua clientela fiel: pelo menos 30 horários fixos por semana, além dos atendimentos eventuais.

- As clientes se sentem bem, confortáveis. Elas sentam, contam os problemas, falam da vida - relata Fabiana.

Para atender com excelência, Fabiana investe em produtos de qualidade. São cerca de 700 cores de esmalte disponíveis e o material é todo descartável. Ela tem curso de manicure completo, além de unhas decoradas e de gel. Sabe que a satisfação da cliente é garantia de mais trabalho e de uma vida com mais conforto ao lado da filha e do companheiro.

- Tenho motivos para comemorar bastante - orgulha-se.

"Fiz a escolha certa"

A marca registrada de Samantha Luiza de Borba Ferreira, 24 anos, é dar um toque de brilho nas mãos das clientes. Ela também está ligada no esmalte da moda e esbanja criatividade na hora de fazer as unhas decoradas. Oferecer novidades e um trabalho de qualidade são diferenciais da jovem que trabalha em um salão do Bairro Bom Jesus.

- Eu sou muito detalhista. Elas gostam disso e do meu jeito: falo de tudo, faço elas rirem - conta.

Ela aprendeu o ofício com o incentivo da dona do salão, Helena Rosa dos Santos, 51 anos, que lhe repassou os seus conhecimentos. Desde então, já se passaram três anos, e hoje ela tem a sua clientela fiel. Mais do que uma forma de sustentar a si e aos dois filhos, trabalhar como manicure foi a descoberta do seu talento.

- Fiz a escolha certa. Valorizo muito o que eu conquistei e o carinho que recebo. E tive a sorte de encontrar quem quis me ensinar - afirma.

Tem espaço no mercado

A regulamentação da profissão em janeiro, junto com outros ramos da área da beleza, não mudou, na prática, o dia a dia das profissionais. Segundo o presidente do Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares do Rio Grande do Sul, Rui Antonio dos Santos, a maioria delas ainda trabalha na informalidade.

Isso deve começar a mudar devido a uma normativa da Anvisa, que exige a formalização. E ele avisa que o mercado está aquecido:

- Faltam profissionais, tem campo de trabalho.

Os rendimentos também são variáveis, de acordo com o desempenho de cada um.

A ORIGEM DA DATA
O dia 14 de junho foi escolhido como Dia da Manicure a partir de um projeto do deputado Sérgio Ricardo (PPS-MT), cuja mãe ajudou a criar a família como manicure. Virou lei e foi adotada por outros Estados. De origem francesa, a palavra manicure tem origem nas expressões latinas "manus" (mão) e "cura" (tratamento).

Onde se qualificar

- O Senac-RS oferece cursos de manicure e pedicure, com duração de 168 horas/aula.

- O investimento fica em torno de R$ 700.

- Informações: www.senacrs.com.br


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