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Conversas de corredor

Estudantes da PUCRS sugerem o uso de catraca para aumentar segurança após assalto em sala de aula

Assunto foi o mais comentado entre alunos que chegavam ao campus central na manhã desta terça-feira

03/09/2013 - 10h38min

Atualizada em: 03/09/2013 - 10h38min


Movimentação é normal no saguão do Prédio 7 da PUCRS nesta manhã

Na manhã seguinte ao assalto de alunos em plena sala de aula, estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) debatem formas de melhorar a segurança da universidade.

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A ampliação do sistema de catracas, existente para acesso aos laboratórios, é a opção mais comentada. Nesta terça-feira, no começo das aulas e em conversas nos intervalos, a ousadia do homem que, armado, rendeu uma turma de estudantes da Faculdade de Comunicação Social (Famecos), era o fato mais comentado.

Mesmo assim, as aulas ocorrem normalmente e a movimentação no saguão do Prédio 7 não teve alterações. Boa parte dos alunos assistia, pela manhã, a uma palestra no auditório da faculdade.

- No início da aula, o próprio professor fez uma brincadeira com o assunto para descontrair. O fato é bem impactante e (assalto) dentro da faculdade é novidade. Quando ocorre isso, é preciso repensar a segurança - diz o estudante Felipe Vieira, 22 anos, do curso de Administração.

Comentando que o acesso na universidade é livre para qualquer pessoa, os acadêmicos apontam que, além das câmeras de vigilância, o sistema de catracas poderia aumentar a sensação de proteção dos alunos.

- É um comentário que está rolando entre os alunos, assim como a UFRGS tem - afirma Maria Agustina Del Sastre, 21 anos, estudante do curso de Relações Públicas.

Com uma média de circulação de 40 mil pessoas por dia, a PUCRS não pode manter os portões fechados, pois servem de acesso aos moradores do bairro, que precisam se locomover entre as avenidas Ipiranga e Bento Gonçalves.

Sem comentar a possibilidade da implantação de mais catracas, a assessoria de imprensa da universidade disse que mantém o mesmo efetivo de segurança interna, que também realiza rondas com motos pelo campus. São 314 câmeras de vigilância e 130 seguranças.

A universidade se limitou a falar sobre o assunto com a divulgação de uma nota de esclarecimento. Confira a íntegra da nota:

"A PUCRS lamenta o ocorrido na noite de ontem, 2 de setembro de 2013, no prédio da Faculdade de Comunicação Social. A segurança da comunidade universitária é uma prioridade para a PUCRS e, neste sentido, a Instituição dispõe de um sistema integrado de segurança compreendendo câmeras e vigilantes 24 horas por dia por toda a extensão do Campus Universitário.

A PUCRS já cientificou à Brigada Militar ainda na noite de ontem e está encaminhando à 11ª Delegacia de Polícia Civil, hoje pela manhã, os materiais relativos ao fato ocorrido para a investigação criminal, colaborando para o esclarecimento do mesmo."


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