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Abandono dentro, folia fora

Prostituição e desleixo no Complexo do Porto Seco, em Porto Alegre

Prometido como área de cultura e lazer o ano todo para a comunidade, local vive triste realidade, nos dois lados dos muros

11/10/2013 - 07h48min

Atualizada em: 11/10/2013 - 07h48min


Os anos passam, e as cenas se repetem dentro e no entorno do Complexo Cultural Porto Seco, na Zona Norte de Porto Alegre. Enquanto na área destinada às escolas de samba fica o abandono depois que o Carnaval acaba, a folia da prostituição segue o ano inteiro nas ruas laterais.

Faltando cinco meses para os desfiles de 2014, o terreno onde estão os barracões tem sinais de esquecimento: mato alto, lixo espalhado, portões de ferro arrombados e buracos na cerca de concreto. Quem vive dentro do complexo, seja cuidando dos prédios ou já lidando nos carros alegóricos, reclama da sensação de abandono.

Moradores mostram medo

É o caso de um serralheiro de 60 anos, que mora num dos barracões e prefere não se identificar por medo de represálias:

- As escolas cuidam do seu prédio, mas o terreno está esquecido pela prefeitura. Mesmo com a Guarda Municipal passando aqui de dia e de noite, o lixo tomou conta de tudo. E os próprios moradores próximos destroem portões e cercas.

Corpos à venda, com rápida dispersão

A menos de 50m do local que, há dez anos, é palco de uma das maiores festas populares da cidade, jovens se prostituem à luz do dia. A negociação ocorre às margens da Avenida Élvio Antônio Filipetto e da Rua Hermes de Souza.

Ao meio-dia de ontem, cinco mulheres e um homem circulavam em trechos pré-definidos. Durante 30 minutos, o Diário Gaúcho flagrou 15 veículos na área.

Confira imagens do Complexo do Porto Seco:






Leia a reportagem completa na edição impressa do Diário Gaúcho


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