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Carro no arroio

Presidente da EPTC sobre morte no Dilúvio: "Temos que aguardar a perícia"

Vanderlei Cappellari diz que irá aguardar análise "para identificar se houve alguma causa externa ao comportamento do motorista"

01/06/2014 - 16h02min

Atualizada em: 01/06/2014 - 16h02min


Ronaldo Bernardi / Agência RBS
Motorista do Celta foi encaminhado ao HPS, mas não resistiu aos ferimentos

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanhará com atenção a apuração das causas da queda de um Celta no Arroio Dilúvio na manhã deste domingo, causando a morte do motorista Heurid Teixeira Silveira, 23 anos, na Capital.

- Temos que aguardar a perícia da Delegacia de Trânsito para ver qual é a causa provável da ocorrência e tomar uma medida, se for identificada alguma causa externa ao comportamento do motorista - afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Uma equipe interna da EPTC também está analisando o caso. O Celta com placa de Canoas descia a Avenida Salvador França em direção ao Centro, quando tombou no riacho, na Avenida Ipiranga, por volta das 6h20min da manhã deste domingo.

Cappellari destaca que no trecho onde ocorreu a queda havia proteção contra choque frontal no guarda-corpo da ponte sobre o Dilúvio. O presidente da EPTC citou ainda que o cruzamento entre a Ipiranga e a Salvador França é um dos recordistas em acidentes na Capital e faz parte de um projeto de implantação de caetanos (controladores de velocidade).

- Definimos a implantação dos caetanos em cinco principais cruzamentos da Ipiranga, inclusive este onde ocorreu este acidente e que tem sido sistematicamente o campeão de acidentes nos últimos anos - explica.

O processo de licitação para a instalação dos controladores se iniciou em 2013, mas foi interrompido na Justiça. Uma empresa que não conseguiu entregar toda a documenteação obteve liminar para que ela fosse incluída no certame. A EPTC recorreu, e aguarda a decisão do Tribunal de Justiça para dar andamento ao processo.

Segundo a EPTC, de 2012 para cá, foram registradas 17 quedas de veículos no Arroio Dilúvio, sendo esta a única morte no período. Houve um caso de morte após queda no Dilúvio em 2011. A vítima foi Airton Gomes Júnior, 20 anos, passageiro de um Fiat Uno que capotou e caiu no riacho nas proximidades da Rua Antônio Carvalho. Outras quatro pessoas ficaram feridas no acidente.


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