A Rússia afirmou, nesta terça-feira, estar disposta a fornecer a ajuda completa na investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia:

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 - A Rússia está disposta a fornecer uma ajuda completa, inclusive mobilizando especialistas - afirma o ministério das Relações Exteriores em um comunicado. - Acreditamos que uma catástrofe como esta deve ser esclarecida com a participação ativa da Organização da Aviação Civil Internacional dependente da ONU - acrescenta.

Moscou também acolheu favoravelmente a resolução adotada pelos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Rússia, que condena o ataque ao voo MH17 e exige um acesso livre ao local da catástrofe.

- Após intensas consultas foi adotado um projeto. Nele, se enfatiza a necessidade de uma investigação internacional realmente independente e imparcial, tomando como base os princípios da aviação internacional  É importante que a resolução "peça a todas as partes no conflito que coloquem fim às hostilidades na zona do acidente e garantam o acesso ao local dos organismos que participam da investigação, como a missão de observação da Osce (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) e outras organizações internacionais - informou o comunicado do ministério.

O presidente russo, Vladimir Putin, falou na noite de segunda-feira com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte. Os dois líderes mencionaram a necessidade de um acesso direto e total ao local da catástrofe e de um cessar-fogo. Os separatistas pró-russos anunciaram, também na noite de segunda, um cessar-fogo em um perímetro de 10 quilômetros ao redor do local da catástrofe.

Putin afirma pressioar separatistas

Vladimir Putin afirmou, nesta terça-feira, que Moscou fará todo o possível, incluindo usar sua influência com os separatistas, para ajudar na investigação sobre a queda do Boeing malaio no leste da Ucrânia:

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- A Rússia fará tudo o que estiver ao seu alcance para uma investigação completa, exaustiva, profunda e transparente - declarou o presidete, citado pelas agências russas, durante uma reunião do Conselho de Segurança russo.

- Nos pedem para exercer pressão sobre os rebeldes. Faremos, é claro, tudo o que estiver ao nosso alcance, repito, mas isso não bastará - acrescentou.