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Hospital da Restinga

Voluntários irão orientar pacientes na entrada do Hospital da Restinga

A partir da semana que vem, o atendimento aos pacientes no hospital terá dez moradores voluntários treinados para explicar como funciona o serviço

22/07/2014 - 07h04min

Atualizada em: 22/07/2014 - 07h04min


Programado para inicialmente receber apenas a casos de urgência e emergência, o Hospital da Restinga e Extremo-Sul, na Capital, acabou atendendo nos primeiros 20 dias de portas abertas 70% de casos que poderiam ser resolvidos nos postos de saúde da região. Para orientar os pacientes sobre as prioridades nos atendimentos, dez moradores voluntários estão sendo treinados para acolher e explicar a quem chegar no hospital sobre o trabalho realizado no local.

Segundo o gerente de operações de responsabilidade social do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antonio Mattia, a partir da próxima semana os acolhedores voluntários estarão identificados no saguão da instituição explicando como funciona a classificação de risco, sistema usado na triagem para selecionar os pacientes mais graves e com prioridade no atendimento.

- A iniciativa do trabalho voluntário partiu dos próprios moradores, preocupados em tornar o hospital mais próximo da comunidade. Não nos negamos a atender os pacientes, mas não podemos fazer um papel que não é do hospital. Se a situação não é de emergência, explicamos aos pacientes menos graves que o atendimento poderá levar até seis horas. Como a maioria mora perto, pode até ir em casa e retornar no horário previsto - explica o gerente de operações.

Revolta e detenção

Na madrugada do sábado passado, um homem acabou detido em flagrante depois de quebrar o retrovisor de uma ambulância e o bebedouro do hospital. Ele revoltou-se porque a mulher, que havia sofrido um aborto espontâneo, não foi atendida de imediato. No mesmo momento, a equipe atendia a um paciente com parada cardiorrespiratória. Conduzido pela Brigada Militar ao Palácio da Polícia, o homem pagou fiança de R$ 1 mil, foi liberado e responderá por dano qualificado ao patrimônio público.

- A mulher dele já estava em atendimento e estabilizada quando a equipe priorizou a emergência de um paciente que estava morrendo. Nervoso, ele não entendeu a situação. Mas a mulher dele recebeu todo o atendimento necessário - ressaltou o gerente de operações.

Serviços serão oferecidos em etapas

Em 20 dias, foram realizados no Hospital da Restinga 5.872 atendimentos, entre crianças e adultos, e 810 exames. Luiz Antonio explica que o hospital faz parte de um projeto que prevê um sistema regional de saúde, envolvendo também as 12 unidades básicas da região, para atender aos moradores dos bairros Restinga, Lageado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol.

Como ocorre com qualquer novo hospital que está em processo de instalação, o Hospital da Restinga ampliará os serviços por etapas. Nesta primeira fase, funciona apenas o Pronto-Atendimento adulto e pediátrico. São 25 leitos de observação e 62 de internação.

A previsão é que a instituição esteja com funcionamento pleno até o final do primeiro semestre de 2015, com centros cirúrgico, obstétrico e de especialidades para consultas ambulatoriais, UTI, serviço de reabilitação, unidade de diagnóstico e escola de gestão em saúde.

Como é o acolhimento

A classificação de risco é realizada por meio de cores. Cada cor representa o grau de gravidade do paciente. A escala de prioridade de atendimento inicia com a cor vermelha, que representa emergência absoluta, e vai até a cor azul, para casos não urgentes.

-Vermelho
Emergência: o paciente necessita de atendimento imediato.
Tempo de espera: Não há espera.

-Laranja
Muito urgente: o paciente necessita de atendimento o mais prontamente possível.
Tempo de espera: 10 minutos

-Amarelo
Urgente: o paciente precisa de avaliação. Não é considerada uma emergência, já que possui condições clínicas para aguardar.
Tempo de espera: 1 hora

-Verde
Pouco urgente: é o caso menos grave, exige atendimento médico que pode ser feito no posto de saúde.
Tempo de espera: 2 horas ou mais

Azul
Não urgente: caso de menor complexidade. Paciente deve ser atendido no posto de saúde.
Tempo de espera: 4 horas ou mais

As alternativas na região

Unidade de Saúde da Família Castelo: Rua João Antonio da Silveira, 2739, fone 3289-5593

Unidade de Saúde da Família Chácara do Banco: Travessa F, 20, Chácara do Banco, fone 3250-5222

Unidade de Saúde da Família Ponta Grossa: Estrada Retiro da Ponta Grossa, 3023, fone 3246-2348

Unidade de Saúde da Família 5ª Unidade: Acesso 2, 20, 5ª UV, fone 3250-5685

Unidade de Saúde da Família Vila Pitinga: Rua Marco Antônio Veiga Pereira, 356, fone 3319-7811

Unidade de Saúde da Família Chapéu do Sol: Rua Gomercindo Oliveira, 75, fone 3268-0081

Unidade de Saúde da Família Núcleo Esperança: Rua 7114, 234, fone 3249-2492

Unidade de Saúde da Família Paulo Viaro: Estrada do Lami, 4488, fone 3245-1980

Unidade Básica de Saúde da Restinga: Rua Abolição, 850, fone 3250-1142. Aberta das 7h às 18h.

Unidade Básica de Saúde Belém Novo: Rua Florêncio Farias, 76, fone 3259-1247. Aberta das 7h às 18h.

Unidade Básica de Saúde Lami: Rua Nova Olinda, 202, fone 3258-1210. Aberta das 8h às 17h.

Unidade Básica de Saúde Macedônia: Avenida Macedônia, 750, fone 3250-1043. Aberta das 8h às 17h.

Funcionamento de segunda a sexta-feira. As unidades de saúde da família atendem das 8h ao meio-dia e das 13h às 17h.


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