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Paralisação

Funcionários bloqueiam centro de operações dos Correios na Capital

Categoria não concorda com a oferta dos Correios de reposição da inflação de 6,5% e cobram cobram aumento real de 8%

18/09/2014 - 00h04min

Atualizada em: 18/09/2014 - 00h04min


Carlos Ismael Moreira
Carlos Ismael Moreira
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Camila Hermes / Especial
Servidores em greve montaram piquete em frente ao centro de operações postais dos Correios, na Avenida Sertório

Funcionários dos Correios montaram nesta quinta-feira um piquete em frente ao centro de operações postais, na Avenida Sertório, zona norte de Porto Alegre, após a decisão de entrar em greve, aprovada em assembleia na noite de quarta-feira. Dezenas de caminhões estão impedidos de entrar e de sair do local.

O Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect RS) está, a partir deste quinta, em greve por tempo indeterminado. A categoria não concorda com a oferta dos Correios de reposição da inflação de 6,5%. Os trabalhadores cobram aumento real (acima da inflação) de 8% e compensação de perdas históricas calculadas pelo sindicato em 11,9%. Também reivindicam reajuste no vale-alimentação, melhorias nas condições de trabalho e contratação de funcionários por meio de concurso público.

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Às 14h, os trabalhadores devem realizar nova assembleia para avaliar a mobilização. A paralisação não atinge funcionários de Santa Maria, Uruguaiana, Santo Ângelo e região das Missões, Santa Rosa e Panambi, representados por outra entidade, que aceitou a proposta da estatal.

Acordo nacional pode encerrar movimento

Conforme o sindicato, até o final da assembleia de ontem, servidores dos Estados do Rio de Janeiro e de Tocantins também haviam aprovado greve. No Paraná, os trabalhadores decretaram estado de greve, mas não devem paralisar as atividades. A categoria tem 34 sindicatos no país. Caso 18 deles aceitem a proposta dos Correios, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares assina um acordo geral e as paralisações devem se encerrar. Em janeiro, os funcionários dos Correios haviam entrado em greve, reivindicando a manutenção do atual plano de saúde da categoria, o Correios Saúde.

PRESTE ATENÇÃO

Como proceder durante a greve dos Correios

- Dependendo do nível de adesão à greve, as correspondências poderão sofrer atraso.

- Consumidores devem ficar atentos para não atrasar o pagamento de contas. De acordo o com o Procon, a paralisação dos correios não isenta o consumidor de pagar as contas até a data do vencimento.

- Caso costume receber contas neste período do mês, é recomendável contatar fornecedores de produtos e serviços para saber o valor e como pagar.


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