Semana Farroupilha



História viva

Museus do acampamento: piquetes viram máquinas do tempo gaúchas

Galpões reúnem relíquias que ajudam a contar a trajetória do Rio Grande do Sul

18/09/2014 - 07h04min

Atualizada em: 18/09/2014 - 07h04min


Além de fandango e do churrasco, o Acampamento Farroupilha também é lugar de cultura. Muitos piquetes são verdadeiros museus por abrigarem objetos antigos que, por si só, contam a história do gaúcho e da lida no campo. 

VÍDEO: fatos que os gaúchos não sabem (ou esqueceram) da história do RS
Peões e prendas dão dicas do que vestir em um baile gaudério 
Conheça piquetes com nomes curiosos

Além dos fogões de barro, dos pelegos e das celas penduradas nas paredes para decorar o interior dos galpões, uma infinidade de relíquias antigas são responsáveis por retratar a trajetória do Rio Grande do Sul. Repassados como herança de pai para filho e de filho para neto, ou muitas vezes, recebido como presente de visitantes que viram amigos, as peças históricas são uma preciosidade à parte no cenário do acampamento.

Algumas antiguidades chegam a ter mais de 100 anos, como um mata-formiga exposto no piquete do Orçamento Participativo, que usava o carvão em brasa para eliminar os insetos. No Piquete Alma Redomona, um museu foi criado especialmente para reunir e valorizar essas relíquias e reproduzir, em meio à cidade, o que seria uma casa de estância.

Em suas viagens pela serra gaúcha, a patroa Naira Jobim adquiriu parte desse acervo. Outra parte, foi presenteada por frequentadores do local. Os utensílios de cozinha, as quatro mesas de jantar, a mesa de jogos, a lareira de ferro, os quadros de cavalos e peças antigas como a câmera fotográfica, a máquina de costura ou o rádio compõem um cenário construído especialmente para fazer o visitante sentir-se parte da cultura gaúcha.

Moda nos piquetes: saias longas e faixas estão em alta
Aprenda a preparar um pastel de carreira

Tadeu Vilani / Agencia RBS

MAIS SOBRE

Últimas Notícias