História viva
Museus do acampamento: piquetes viram máquinas do tempo gaúchas
Galpões reúnem relíquias que ajudam a contar a trajetória do Rio Grande do Sul
Além de fandango e do churrasco, o Acampamento Farroupilha também é lugar de cultura. Muitos piquetes são verdadeiros museus por abrigarem objetos antigos que, por si só, contam a história do gaúcho e da lida no campo.
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Além dos fogões de barro, dos pelegos e das celas penduradas nas paredes para decorar o interior dos galpões, uma infinidade de relíquias antigas são responsáveis por retratar a trajetória do Rio Grande do Sul. Repassados como herança de pai para filho e de filho para neto, ou muitas vezes, recebido como presente de visitantes que viram amigos, as peças históricas são uma preciosidade à parte no cenário do acampamento.
Algumas antiguidades chegam a ter mais de 100 anos, como um mata-formiga exposto no piquete do Orçamento Participativo, que usava o carvão em brasa para eliminar os insetos. No Piquete Alma Redomona, um museu foi criado especialmente para reunir e valorizar essas relíquias e reproduzir, em meio à cidade, o que seria uma casa de estância.
Em suas viagens pela serra gaúcha, a patroa Naira Jobim adquiriu parte desse acervo. Outra parte, foi presenteada por frequentadores do local. Os utensílios de cozinha, as quatro mesas de jantar, a mesa de jogos, a lareira de ferro, os quadros de cavalos e peças antigas como a câmera fotográfica, a máquina de costura ou o rádio compõem um cenário construído especialmente para fazer o visitante sentir-se parte da cultura gaúcha.
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