Notícias



Votação

PT e PSDB indicam apoios às presidências da Câmara e do Senado

Deputados e senadores escolhem líderes do Congresso no domingo

30/01/2015 - 17h28min

Atualizada em: 30/01/2015 - 17h28min


Waldemir Barreto / Agência Senado

As lideranças de PSDB e PT começaram a se posicionar sobre as candidaturas às presidências da Câmara e do Senado nacional. Em encontro nesta sexta, integrantes da cúpula tucana reafirmaram o apoio ao deputado Julio Delgado (PSB-MG) e ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Humberto Costa, líder do PT no Senado, indicou nesta tarde que sua bancada deve apoiar Renan Calheiros (PMDB-AL) ao Senado, e o partido tem seu candidato próprio à Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). As votações estão marcadas para domingo.

Quanto gastaram os deputados federais gaúchos entre 2011 e 2015
Leia todas as notícias de Zero Hora

Alguns setores do PSDB, em especial o de São Paulo, sinalizavam o desejo de apoiar a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao comando da Câmara, mas o discurso da cúpula tucana, na reunião desta sexta, revelou a intenção de retribuir o apoio recebido pelo PSB na última eleição presidencial. As lideranças do partido confirmaram o apoio à candidatura do deputado Júlio Delgado. No senado, a sigla deve apoiar Luiz Henrique da Silveira.

O PT ainda espera pela confirmação da escolha formal do PMDB, que tem o maior número de senadores, para definir o seu apoio à presidência do Senado. O favorito dentro do PMDB é o atual presidente, Renan Calheiros. O senador Luiz Henrique da Silveira, no entanto, deve se candidatar mesmo sem o apoio oficial da sigla e fazer oposição na eleição. Luiz Henrique conta com os votos da oposição e dos governistas do partido insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff e com Calheiros.

A decisão petista sobre o apoio ao Senado deve sair na tarde de sábado, um dia após a definição do PMDB, e integrantes da legenda evitaram declaram seu voto publicamente. No caso do PSDB, o apoio ao candidato escolhido pelos líderes do partido para presidir a Câmara é que não deve ser unânime.

*Com informações da Agência Estado


MAIS SOBRE

Últimas Notícias