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Paralisação dos caminhoneiros

Movimento de caminhões do interior caiu 60% na Ceasa, em Porto Alegre

Levantamento de preços na Central será divulgado na tarde desta quinta-feira

26/02/2015 - 12h00min

Atualizada em: 26/02/2015 - 12h00min


Tadeu Vilani / Agência RBS

Os reflexos da paralisação dos caminhoneiros já começaram a surgir no maior centro de abastecimento do Estado, a Ceasa, em Porto Alegre. Na manhã de hoje, o movimento de caminhões fornecedores e compradores do interior do Estado estava 60% menor do que em outras quintas-feiras - considerado um dia importante de vendas para as cidades distantes mais de 200km da Capital.

Desde terça-feira, caminhões da Região Sul do Estado não estão vindo à Ceasa. Nesta quinta, um único caminhoneiro de Rio Grande - que pediu para não ser identificado, pois teme represália no retorno - conseguiu chegar à Central depois de mais de 24h na estrada. Para desviar das barreiras, ele andou quase 150km a mais.

- Estamos com quase dois dias de atraso na entrega. A firma está no cobrando, mas não temos o que fazer. Se conseguirmos voltar, só chegaremos na cidade na sexta-feira ao meio-dia - falou.

Não falta produto

Conforme o diretor técnico-operacional da Ceasa, Gerson Madruga, ainda não há falta de produtos no mercado, nem os valores teriam sido alterados. Mas os técnicos divulgarão um novo levantamento dos preços a partir das 15h desta quinta-feira para saber se o mercado já foi afetado pela mobilização nas estradas. Gerson calcula que o desabastecimento de produtos na Região Metropolitana só deverá ocorrer se a mobilização continuar nos próximos dias.

- Por enquanto, os fornecedores têm estoque. Depois desta data, não sabemos o que pode ocorrer. Se a situação persistir, teremos problemas a partir da próxima terça-feira - destaca.

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