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Expedição à África

VÍDEO: conheça a casa de Nelson Mandela em um minuto

Repórter do Diário Gaúcho está na África do Sul e faz um relato das experiências no continente do outro lado do Atlântico

17/03/2015 - 14h53min

Atualizada em: 17/03/2015 - 14h53min


Jeniffer Gularte
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No quarto não cabia cama de casal, torneira só na rua

Jeniffer Gularte / Agência RBS

Cheguei até a casa em que Nelson Mandela morou por 14 anos devido a um desvio do roteiro original da viagem. Nem na minha melhor expectativa sobre os dias que viveria na África do Sul pude imaginar que chegaria perto e veria com meus próprios olhos objetos que fizeram parte da intimidade do homem que deu exemplo ao mundo ao conseguiu unir um país através da conciliação.

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Líder do movimento que defendia a liberdade dos negros, Nelson Mandela foi perseguido durante anos e sua casa covardemente atacada. Foi queimada duas vezes pela polícia. De perto pude ver sinais de fogo no teto e no chão. As paredes externas tem guardados os buracos das balas.


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O significado histórico de cada pedacinho do imóvel é imensurável. A cama ainda mantém a coberta e o travesseiro e o sofá está intacto. A família de Mandela morou ali de 1946 a 1990 - ele bem menos devido a quase duas décadas de prisão. Em 1997 foi doada por Mandela e 1999 virou museu. Nelson Mandela morreu em 2013 aos 95 anos

Assista ao vídeo:

Publicação by Jeniffer Gularte.

Localizada em Soweto, a casa tem dois quartos, sala, uma cozinha e o banheiro na rua. Havia apenas uma torneira do lado de fora e o quarto do casal era tão pequeno que Mandela e a esposa dormiam em camas separadas, por não caber uma de casal. Para uma família grande, a residência é visivelmente apertada.

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*A repórter viajou a convite da South African Tourism e South African Airways.

A casa seguia o padrão de outras tantas construídas pelo governo para abrigar os negros em Soweto e tirá-los de Joanesburgo, o centro econômico da África do Sul. Assim, Soweto, hoje uma cidade, nasceu como um gueto que virou símbolo do começo da segregação e discriminação racial que culminaria, mais tarde, no Apartheid.


Foto: Jeniffer Gularte/Agência RBS



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