‪#‎vempromate
Desafio propõe fazer a maior roda virtual de chimarrão do mundo
Iniciativa convida internautas a publicarem foto tomando chimarrão e a desafiarem mais três amigos a fazer o mesmo
Foi dada a largada, nesta terça-feira, ao desafio virtual Vem pro Mate. Criada por entidades tradicionalistas, a proposta convida internautas a publicarem uma foto tomando chimarrão e a desafiarem mais três amigos a fazerem o mesmo - e, assim, sucessivamente. O objetivo é realizar a maior roda virtual de chimarrão do mundo.
O desafio, que tem como tema a paz mundial, vai até sexta-feira, dia 24, quando é comemorado o Dia do Chimarrão. Além de desafiar amigos (quantas vezes quiser), a proposta pede que os participantes usem as hashtags #vempromate e #pelapazmundial junto das fotografias nas redes sociais.
Veja um exemplo de publicação:
Posted by João Batista D. Genro on Terça, 21 de abril de 2015
A maior rede de Chimarrão virtual do mundo...Gostei da ideia do MTG e desafio todos os meus amigos a postarem fotos do...
Na sexta-feira, o desafio sai da internet e propõe interação pessoal. Às 20h, os organizadores sugerem que as pessoas se reúnam para tomar um chimarrão e compartilhem o poema Pela paz mundial, de Wilson Tubino (leia no fim da reportagem).
A iniciativa é do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Estância da Poesia Crioula, Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, Comissão Gaúcha de Folclore e Instituto Escola do Chimarrão de Venâncio Aires.
O Dia do Chimarrão foi instituído pela Lei Estadual 11.929, de junho de 2003. O dia 24 de abril foi escolhido por ser aniversário do primeiro Centro de Tradições Gaúchas fundado, o 35 CTG.
Pela Paz Mundial, de Wilson Tubino
Chimarrão, seiva bendita
Sumo santo dos ervais
Misteriosa pajelança
Dos Guaranis Ancestrais
Medicina curandeira
Dos males do coração
Força atávica e invisível
Da fraterna comunhão
No silêncio dos teus mates
Sagrada e pura infusão
Sobe aos céus a mais perfeita
E a mais sublime oração
Ligando o homem da terra
Ao deus Tupã nas alturas
Paz trazendo aos corações
E harmonia às criaturas
* Zero Hora