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Famílias aguardam contato de parentes brasileiros no Nepal

Com comunicação dificultada após terremoto, familiares temem por segurança de brasileiros na região atingida

25/04/2015 - 23h54min

Atualizada em: 25/04/2015 - 23h54min


FOTOS: prédios e templos são destruídos pela natureza no Nepal

Prakash Mathema / AFP
Em Katmandu, nepalesa lamenta tragédia que causou destruição no país

As famílias de brasileiros que estão na região atingida pelo forte terremoto de magnitude 7,8 neste sábado estão apreensivas. Sem conseguir contato com os países afetados, eles veem crescer o número de mortos, principalmente no Nepal, e aguardam informações do Itamaraty e da embaixada brasileira no país para saber como estão seus parentes.

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Ainda que não tenha sido divulgada qualquer informação sobre brasileiros entre os mortos e feridos, as famílias temem o que pode ter acontecido. Devido ao impacto do tremor, a comunicação por telefone e internet ficou comprometida, e são poucos os casos de pessoas que conseguiram dar notícias aos parentes no Brasil.

Abaixo, confira relatos dos familiares de brasileiros que estão no Nepal:

Patrícia Marques e Fábio dos Santos
A gaúcha Patrícia Marques foi a Katmandu com o marido, Fábio dos Santos, neste fim de semana, em uma passagem em meio às férias que teria como próximo destino a Índia. Ela não entra em contato com a família desde a noite de sexta-feira, quando se comunicou via Skype e WhatsApp.

- Nossa esperança é de que realmente eles estejam sem acesso à internet e telefone, que só isso seja o que tenha acontecido. Não sabemos o que eles estão passando por lá - afirma a irmã de Patrícia, Ana Paula.

O casal chegou ao Nepal um dia antes do terremoto, e na tarde seguinte combinou de entrar em contato com a família. Eles retornariam ao Brasil no dia 1º de maio.

Renan e Roger Gradaschi
Os irmãos Renan e Roger Gradaschi foram ao Nepal com um grupo de amigos e vinham mantendo contato frequente com a família via Facebook. Desde a noite de quarta-feira, porém, quando se aventuraram por pequenas cidades nas proximidades do Everest onde a conexão com a internet é menos estável, os parentes não têm mais notícias deles.

- Meu irmão já tinha ido para o Nepal, foi escalar o Everest, mas desta vez disse que iria apenas caminhar pela montanha. Só o que me conforta é saber que eles estavam afastados da capital, que foi mais atingida - desabafa Rossana Gradaschi, que está em busca de notícias dos irmãos desde que soube do terremoto.

A dupla pratica o alpinismo, e em outros oportunidades já ficou sem contato com a família por tempo prolongado. Conhecendo os irmãos, Rossana acredita eles poderiam estar ajudando nos trabalhos de resgate antes mesmo de se preocupar em conseguir avisar os parentes sobre seu paradeiro.

Mariana Malaguti Uchôa
A família de Mariana Malaguti Uchôa, que mantinha contato constante até a região em que ela está ser atingida pelo terremoto, também aguarda notícias da brasileira. Moradora do Rio de Janeiro, ela viajou em dezembro à Índia, e está no Nepal, em um vilarejo próximo a Katmandu, há dois meses.

A mãe de Mariana, Cristina, disse à Globo News que o último contato com a filha foi feito por e-mail, e desde então eles não receberam qualquer informação sobre a brasileira.

* Zero Hora


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