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Dia Nacional de Paralisação

Justiça determina que Trensurb deve funcionar nos horários de pico nesta quarta

Não houve determinação legal com relação à circulação da frota da Carris, pois empresa e sindicato negam paralisação

14/04/2015 - 18h51min

Atualizada em: 14/04/2015 - 18h51min


Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

A desembargadora Ana Luiz Kruse, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), concedeu liminar que garante o funcionamento do sistema metroviário operado pela Trensurb com 100% dos veículos nos horários de pico desta quarta-feira, o Dia Nacional da Paralisação. A ordem judicial prevê o funcionamento pleno do sistema entre 5h30min e 8h30min e entre 17h30min e 20h30min, e o Sindicato dos Metroviários pode ser multado em R$ 30 mil por hora de descumprimento da decisão.

A decisão ocorreu após reunião de mediação, realizada nesta terça-feira no TRT4, na Capital, com representantes do Ministério Público do Trabalho, das empresas Carris e Trensurb, do Sindicato dos Rodoviários e do Sindimetrô. Ainda assim, à noite, o sindicato publicou, em seu site, uma carta aberta à população, dizendo que os trens não irão funcionar.

Não houve determinação legal com relação à circulação da frota da Carris, pois o advogado da empresa transmitiu a posição do representante dos empregados dentro da Companhia, no sentido de que não haverá paralisações, e o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre garantiu que não há previsão de paralisação da categoria para esta quarta-feira. Entretanto, CUT e o Conlutas confirmaram à ZH que pretendem paralisar o transporte entre 0h e 23h59min desta quarta-feira, o que pode afetar até 26 linhas (do T1 ao T11, 343, 353, 431, 473, 510, 525, C1, C2, C4, D43, S1).

No Rio Grande do Sul, além do transporte público, estão previstas paralizações em escolas, bancos, universidades, hospitais, previdência e postos de saúde, em forma de protesto contra a lei das terceirizações.

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A Trensurb se comprometeu em disponibilizar todos os meios necessários para que os trabalhadores executem normalmente suas atividades. Presidente do Sindimetrô-RS, Luís Henrique Chagas não foi localizado pela reportagem até as 18h45min para comentar se os metroviários vão atender a determinação.


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